Influência da doença de Parkinson em capacidade física, função pulmonar e índice de massa magra corporal [I]
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fisioterapia em Movimento |
DOI: | 10.1590/S0103-51502012000400005 |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21455 |
Resumo: | Introdução: Pacientes com Doença de Parkinson (DP) apresentam obstrução grave das vias aéreas, fadiga e incoordenação dos músculos respiratórios, redução de massa muscular e fraqueza e fadiga musculares, levando a intolerância ao exercício e piora da qualidade de vida. Objetivos: Avaliar e comparar o índice de massa magra corporal (IMMC), variáveis espirométricas, força muscular respiratória e capacidade física, em pacientes com DP e idosos saudáveis. Além disso, verificar quais dessas variáveis influenciam a capacidade física de pacientes com DP. Materiais e métodos: Foram avaliados 25 indivíduos, de ambos os sexos, sendo dez pacientes com DP (Grupo DP [GDP]: 72,7 ± 10,0 anos) e 15 idosos saudáveis (Grupo saudável [GS]: 64,8 ± 6,7 anos),pela espirometria, pressões inspiratória (PImáx) e expiratória máximas (PEmáx), composição corporal e do teste de caminhada de seis minutos (TC6). Resultados: O GDP apresentou valores significativamente menores de relação volume expiratório forçado no primeiro segundo/capacidade vital forçada, ventilação voluntária máxima (VVM), massa muscular, PImáx, PEmáx, e distância percorrida no TC6 comparado ao GS. No GDP, observaram-se correlações positivas moderadas significativas da PEmáx e VVM com a distância percorrida no TC6 (r = 0,84; r = 0,67, respectivamente), entre o IMMC com VVM (r = 0,69). Conclusão: O GDP apresentaram redução da massa muscular, da endurance e forças musculares respiratórias, e da capacidade física, se comparados aos idosos saudáveis. Além disso, a PEmáx e a VVM influenciam a capacidade física medida pelo TC6, assim como a massa muscular influencia a endurance da musculatura respiratória nos pacientes com DP. Assim, devemos tornar o TC6 um método padrão de avaliação na prática clínica. |
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