Influência do fortalecimento abdominal na função perineal, associado ou não à orientação de contração do assoalho pélvico, em nulíparas [I]
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fisioterapia em Movimento |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20989 |
Resumo: | Objetivo: Verificar se o fortalecimento abdominal promove influência na musculatura do assoalho pélvicofeminino. Materiais e métodos: Caracterizou-se como um ensaio clínico, realizado com 21 nulíparas, comidade média de 21,7 anos, divididas por conveniência em dois grupos: A (n = 10) – com orientação de contraçãoperineal simultânea à contração abdominal e B (n = 11) – sem orientação de contração perineal. Asparticipantes foram submetidas à avaliação ginecológica e abdominal pré e pós-intervenção por meio de:avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA), cones vaginais, perineometria, teste de flexão anterior detronco, descida de membros inferiores, força de oblíquos e endurance abdominal. O protocolo de fortalecimentoabdominal continha três exercícios distintos, associados ou não à contração perineal, com três sériesde dez repetições e repouso de 60 segundos, três vezes por semana, em um período de seis semanas. Paraa análise estatística foi aplicado o teste t de Student e ANOVA. Resultados: A comparação entre os valoresiniciais e finais demonstrou diferenças significativas entre os dois grupos na avaliação do períneo, somenteno teste com cones (p = 0,00) e na perineometria (resistência/pressão) (p = 0,03), indicando piora das variáveisno grupo B. Já na avaliação abdominal, o grupo A apresentou resultado significativo em três testes(descida de membros inferiores: p = 0,03, endurance: p = 0,03 e endurance modificado: p = 0,00) comparando-se a somente um do grupo B (endurance: p = 0,01). Conclusões: Sugere-se que a associação de exercícios de fortalecimento abdominal com o perineal pode potencializar o ganho de força e a função desses gruposmusculares, e a falta dessa associação pode prejudicar a funcionalidade do assoalho pélvico. |
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