Direito do Negro à Cidade: de uma Formação Socioespacial Racista à Utopia Lefebvriana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/29615 |
Resumo: | O direito à cidade se manifesta como forma superior de direitos, na participação e apropriação dos espaços urbanos. No presente texto, argumentamos que a população negra, tanto homens como mulheres, enquanto indivíduos e coletividade com uma cidadania mutilada, manifesta desvantagens cumulativas que a impede de exercer uma cidadania plena e disputar a cidade. Tal situação não aparece como fatalismo, uma vez que a resistência do povo negro é amplamente discutida na literatura de movimentos sociais. O objetivo deste artigo é propor desdobramentos entre o direito à cidade de Henri Lefebvre e a questão racial. Para tanto, apresentamos tópicos em que tratamos de direito à cidade e utopia; raça e interseccionalidade no contexto brasileiro; e racialização do direito à cidade no Brasil. Concluímos que considerar a dimensão de raça, e sua intersecção com classe e gênero, no direito à cidade é espacializar a questão racial, uma vez que contemplar uma cidade lida a partir do viés racial apresenta não apenas relevância do ponto de vista acadêmico, mas enquanto exercício de desvelamento de realidades opressoras e parte do próprio contra-espaço que é o direito à cidade. |
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Direito do Negro à Cidade: de uma Formação Socioespacial Racista à Utopia LefebvrianaO direito à cidade se manifesta como forma superior de direitos, na participação e apropriação dos espaços urbanos. No presente texto, argumentamos que a população negra, tanto homens como mulheres, enquanto indivíduos e coletividade com uma cidadania mutilada, manifesta desvantagens cumulativas que a impede de exercer uma cidadania plena e disputar a cidade. Tal situação não aparece como fatalismo, uma vez que a resistência do povo negro é amplamente discutida na literatura de movimentos sociais. O objetivo deste artigo é propor desdobramentos entre o direito à cidade de Henri Lefebvre e a questão racial. Para tanto, apresentamos tópicos em que tratamos de direito à cidade e utopia; raça e interseccionalidade no contexto brasileiro; e racialização do direito à cidade no Brasil. Concluímos que considerar a dimensão de raça, e sua intersecção com classe e gênero, no direito à cidade é espacializar a questão racial, uma vez que contemplar uma cidade lida a partir do viés racial apresenta não apenas relevância do ponto de vista acadêmico, mas enquanto exercício de desvelamento de realidades opressoras e parte do próprio contra-espaço que é o direito à cidade.Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR2022-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/29615Revista Brasileira de Gestão Urbana; Vol. 14 (2022)Revista Brasileira de Gestão Urbana; Vol. 14 (2022)Revista Brasileira de Gestão Urbana; v. 14 (2022)2175-3369reponame:Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbanainstname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)instacron:PUC_PRporhttps://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/29615/25873Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Gestão Urbanahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRezende, Ana Flávia Andrade , Luís Fernando Silva 2022-12-08T15:01:54Zoai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/29615Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=2175-3369&lng=pt&nrm=isONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpurbe@pucpr.br2175-33692175-3369opendoar:2022-12-08T15:01:54Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)false |
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