Higienismo e forma urbana: uma biopolítica do território em evolução
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/29618 |
Resumo: | Este artigo analisa a evolução do pensamento higienista como biopolítica na cidade brasileira, especialmente no que se refere à sua influência sobre a forma urbana. A perspectiva histórica aqui adotada parte do pressuposto de que o higienismo jamais foi superado enquanto modelo urbanístico, mas que evoluirá, adequando-se a novos princípios e técnicas de ação decorrentes de razões de ordem social, econômica e política. Em tal perspectiva, considera-se a hipótese de que, desde o final do séc. XIX, o higienismo assumiu três encarnações em função de sua instrumentalização em políticas urbanas, a saber: higienismo sanitarista (1890-1930), higienismo universalista (1930-1990) e higienismo ambiental (1990-2020). A grande crise sanitária de 2020 parece indicar o fim de um ciclo e início de outro, cujos contornos ainda são nebulosos, mas que aqui o denominamos de “higienismo virtual”, com base em uma prospecção de algumas de suas causas e efeitos. |
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Higienismo e forma urbana: uma biopolítica do território em evoluçãoEste artigo analisa a evolução do pensamento higienista como biopolítica na cidade brasileira, especialmente no que se refere à sua influência sobre a forma urbana. A perspectiva histórica aqui adotada parte do pressuposto de que o higienismo jamais foi superado enquanto modelo urbanístico, mas que evoluirá, adequando-se a novos princípios e técnicas de ação decorrentes de razões de ordem social, econômica e política. Em tal perspectiva, considera-se a hipótese de que, desde o final do séc. XIX, o higienismo assumiu três encarnações em função de sua instrumentalização em políticas urbanas, a saber: higienismo sanitarista (1890-1930), higienismo universalista (1930-1990) e higienismo ambiental (1990-2020). A grande crise sanitária de 2020 parece indicar o fim de um ciclo e início de outro, cujos contornos ainda são nebulosos, mas que aqui o denominamos de “higienismo virtual”, com base em uma prospecção de algumas de suas causas e efeitos.Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR2022-11-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/29618Revista Brasileira de Gestão Urbana; Vol. 14 (2022)Revista Brasileira de Gestão Urbana; Vol. 14 (2022)Revista Brasileira de Gestão Urbana; v. 14 (2022)2175-3369reponame:Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbanainstname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)instacron:PUC_PRporhttps://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/29618/25846Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Gestão Urbanahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFarias Filho, José AlmirAlvim, Angelica Tanus Benatti2022-12-08T15:01:55Zoai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/29618Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=2175-3369&lng=pt&nrm=isONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpurbe@pucpr.br2175-33692175-3369opendoar:2022-12-08T15:01:55Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)false |
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