[pt] O QUE TAMBÉM SE PODE ESPERAR DE NOSSAS FAVELAS? : OLHO NO MUNDO, OLHO NO OUTRO, OLHO EM VOCÊ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ADRIANA RIBEIRO RICE GEISLER
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5238@1
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http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5238
Resumo: [pt] O que (também) se pode esperar de nossas favelas, se desrespeitadas em suas particularidades elas têm sido vistas sob um único prisma: território de aglomeração de camadas pobres? Esse modelo hegemonicamente construído de olhar a favela surge identificando seus moradores como classes perigosas, a por em risco nosso mundo ilusoriamente portador de uma realidade coerente. No universo acadêmico, nosso discurso especializado costuma remeter nossas ações mais para a situação de risco da comunidade assistida do que para suas capacidades e seu potencial. O objetivo deste trabalho é compreender o morador da favela como quem, ao olhar a cidade, pode se inserir na construção de uma proposta coletiva para o viver em sociedade e pode elaborar criativamente para si sua experiência de pertencimento. Metodologicamente, foi tomada por base a pesquisa-ação. A partir das categorias centrais evidenciadas na prévia leitura bibliográfica e das que emergiram do material empírico, procedeu-se um exame qualitativo dos discursos e das informações recolhidas através de diário de campo. Foi escolhido o Grupo Eco/adolescente, formado por jovens moradores da favela de Santa Marta, em Botafogo, Rio de Janeiro. A dissertação discute como esse espaço contribui na busca pele realização do ideal da cidade cerzida e no resgate da singularidade dos atores envolvidos.
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