[en] HAVING OR NOT HAVING CHILDREN: DESIRE OR DESTINY? FAMILY, FEMALE SUBJECTIVITY AND NOT HERHOOD
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27174@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27174@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27174 |
Resumo: | [pt] Partindo das postulações de teóricos que investigam a conjugalidade e a contemporaneidade, e de conceitos da teoria psicanalítica, o presente trabalho teve por objetivo investigar as representações de família e maternidade, tendo em vista as transformações da subjetividade feminina na atualidade. O contexto da pós-modernidade e da globalização aparece como pano de fundo para refletir sobre família, amor, feminino e a representação psíquica de filhos para as mulheres. A indagação principal girou em torno da questão de como mulheres casadas lidam com a ausência de filhos, no contexto das reconfigurações do papel da mulher na sociedade contemporânea. Participaram do estudo nove mulheres heterossexuais, residentes, com seus parceiros, no interior do Estado do Rio de Janeiro, com idades entre 42 e 54 anos, casadas, no mínimo há cinco anos, sem filhos. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, a partir de entrevistas com roteiro semiestruturado, que contemplou temas relevantes visando a atingir os objetivos propostos. Para a avaliação do material coletado foi utilizado o método de análise de conteúdo, tal como proposto por Bardin (2010). Os resultados obtidos apontaram para dois principais conjuntos de questões que se entrelaçam de maneira complexa. O primeiro ressalta o fato de que, no contexto das transformações da sociedade e, consequentemente, do papel da mulher, não ter filhos não significa um fracasso no projeto de ser mulher, mas, sim, uma escolha defensável discursivamente. Por outro lado, o segundo pontua que, apesar de todas as mudanças e dos novos arranjos familiares, a questão e os dilemas de ser, ou não ser, mãe ainda comparecem como centrais para a subjetividade feminina, e, muitas vezes, o sentimento amoroso ainda se atrela ao padrão romântico, levando a perceber os filhos como essenciais para o modelo de felicidade conjugal. |
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