[en] REPRESENTATIONS NON-FIGURATIVES OF PAIN
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37593@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37593@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37593 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação investiga modos discursivos não figurativos de apresentação da dor para, a partir disso, dar a ver possíveis modalidades enunciativas de auto-expressão que, mesmo reagindo a uma crise da representação, põem em questão uma acepção de real enquanto irrepresentável. O estudo se debruça sobre escritos de três autores que no século XX responderam com diferentes ênfases à questão aqui abordada: Ludwig Wittgenstein, Antonin Artaud e Henry Miller. A problemática que se desenha nesse trabalho é provocada pela predileção de Wittgenstein pelo tema da dor em suas Investigações Filosóficas no tratamento do argumento da linguagem privada. Wittgenstein, nesse ponto, incita a uma reflexão que se dirija às manifestações de linguagem relativas à dor, que não sendo a representação de um mundo interior do indivíduo, constituem comportamentos exercitados em determinados jogos de linguagem que lhes dão pertinência. ―Como posso, pois, querer colocar a linguagem entre a dor e a manifestação da dor? (IF, 245). Em um primeiro momento, empreende-se uma reflexão que, a partir das advertências de Wittgenstein, dirigida a questionar uma defesa do irrepresentável, busca uma leitura dos modos discursivos do próprio Wittgenstein para a apresentação de ocasiões em que a expressão da dor pela linguagem não sendo sua representação é um comportamento perante a dor. E, num segundo momento, uma leitura de obras de Antonin Artaud e Henry Miller cujo tratamento da dor, em perspectiva dessa leitura de Wittgenstein, apresenta modalidades discursivas empenhadas numa expressão não figurativa e avessas a uma acepção do real como irrepresentável. |
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