[en] CAPITAL FLOWS AND ECONOMIC GROWTH: THE ROLE OF FINANCIAL DEPTH AND THE EXCHANGE RATE CHANNEL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12153@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12153@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12153 |
Resumo: | [pt] O objetivo deste trabalho é investigar empiricamente uma possível relação de causalidade entre fluxos de capitais (e abertura financeira de um modo geral) e o crescimento econômico de longo prazo dos países. Utilizando uma amostra de 70 países para o período de 1970-2004 foram realizadas uma série de estimações econométricas em painel em vista de se medir o impacto de um fluxo mais elevado de capitais sobre a produtividade das economias. Uma vez que a literatura documenta uma possível assimetria neste efeito, no sentido de que capitais externos devem ser benéficos somente para países que já possuem uma capacidade absorciva mínima, ou seja, que são capazes de converter de forma eficaz esses capitais para investimentos produtivos que alavancam o crescimento, utilizamos termos de interações nas regressões. Mais especificamente testou-se o papel que o aprofundamento financeiro de um país, medido como a razão do volume de crédito doméstico privado sobre o PIB, desempenha nesta relação entre fluxos de capitais e crescimento. Os resultados obtidos indicam que, para economias com razão crédito/PIB maior que um nível de threshold que varia entre 25 e 30%, o impacto de maiores fluxos de capitais é positivo e significante. Para abaixo desse threshold o impacto é negativo. Uma vez que fluxos excessivos de capitais externos exercem forte pressão de apreciação da taxa real de câmbio de um país, e que tal apreciação pode ser maléfica ao crescimento da produtividade uma vez que impõe perdas significantes aos setores de bens tradables, pode ocorrer que países com baixo aprofundamento financeiro cresceram a taxas menores em resultado de maiores fluxos de capitais devido a uma apreciação excessiva do câmbio real. No entanto, as estimações das regressões entre desalinhamentos da taxa real de câmbio e crescimento apontam um efeito significante e negativo do ponto de vista estatístico, porém insignificante do ponto de vista econômico. |
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[en] CAPITAL FLOWS AND ECONOMIC GROWTH: THE ROLE OF FINANCIAL DEPTH AND THE EXCHANGE RATE CHANNEL[pt] FLUXOS DE CAPITAIS E CRESCIMENTO ECONÔMICO: O PAPEL DO APROFUNDAMENTO FINANCEIRO E O CANAL DO CÂMBIO[pt] FLUXO DE CAPITAIS[pt] DESALINHAMENTOS DO CAMBIO REAL[pt] APROFUNDAMENTO FINANCEIRO[en] CAPITAL FLOWS[en] REAL EXCHANGE RATE MISALIGNMENTS[en] FINANCIAL DEPTH[pt] O objetivo deste trabalho é investigar empiricamente uma possível relação de causalidade entre fluxos de capitais (e abertura financeira de um modo geral) e o crescimento econômico de longo prazo dos países. Utilizando uma amostra de 70 países para o período de 1970-2004 foram realizadas uma série de estimações econométricas em painel em vista de se medir o impacto de um fluxo mais elevado de capitais sobre a produtividade das economias. Uma vez que a literatura documenta uma possível assimetria neste efeito, no sentido de que capitais externos devem ser benéficos somente para países que já possuem uma capacidade absorciva mínima, ou seja, que são capazes de converter de forma eficaz esses capitais para investimentos produtivos que alavancam o crescimento, utilizamos termos de interações nas regressões. Mais especificamente testou-se o papel que o aprofundamento financeiro de um país, medido como a razão do volume de crédito doméstico privado sobre o PIB, desempenha nesta relação entre fluxos de capitais e crescimento. Os resultados obtidos indicam que, para economias com razão crédito/PIB maior que um nível de threshold que varia entre 25 e 30%, o impacto de maiores fluxos de capitais é positivo e significante. Para abaixo desse threshold o impacto é negativo. Uma vez que fluxos excessivos de capitais externos exercem forte pressão de apreciação da taxa real de câmbio de um país, e que tal apreciação pode ser maléfica ao crescimento da produtividade uma vez que impõe perdas significantes aos setores de bens tradables, pode ocorrer que países com baixo aprofundamento financeiro cresceram a taxas menores em resultado de maiores fluxos de capitais devido a uma apreciação excessiva do câmbio real. No entanto, as estimações das regressões entre desalinhamentos da taxa real de câmbio e crescimento apontam um efeito significante e negativo do ponto de vista estatístico, porém insignificante do ponto de vista econômico.[en] The objective of this paper is to investigate empirically a possible causal relation between capital flows (and financial openess in a widely fashion) and long run economic growth. With a sample of 70 countries in the period ranging from 1970 to 2004 we estimated econometric panels to test for the presence of a productivity growth enhancing effect of higher capital flows. Since the literature points out an assimetric effect in the sense that foreign capital is desirable only for countries which have attained a certain level of absorptive capacity, that means, which are more able to convert them to productive capital, interactive terms were included in the regressions. More specifically, we tested the role of the financial depth, measured as the ratio of domestic private credit over GDP, on the relationship between capital flows and growth. The results obtained show that economies which have already attained a certain ratio of credit over GDP greater than a threshold that varies between 25% and 30% has a positive and significant impact of capital flows on growth. Below this threshold, this impact is negative. Since excessive capital flows exerts a pressure of strong appreciation of the real exchange rate of a country and that appreciation may be negative to productivity growth since it imposes significant losses to tradables sectors, it is possible that countries with a low financial depth had grown less because of the effects of appreciation of the exchange rate caused by capital flows. However, the regression estimates between real exchange rate misalignments and growth show a negative significant effect by a statistical standpoint but insignificant by an economic standpoint.MAXWELLILAN GOLDFAJNANDRE DINIZ JUNQUEIRA2008-09-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12153@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12153@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12153porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-30T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:12153Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342019-07-30T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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[pt] O objetivo deste trabalho é investigar empiricamente uma possível relação de causalidade entre fluxos de capitais (e abertura financeira de um modo geral) e o crescimento econômico de longo prazo dos países. Utilizando uma amostra de 70 países para o período de 1970-2004 foram realizadas uma série de estimações econométricas em painel em vista de se medir o impacto de um fluxo mais elevado de capitais sobre a produtividade das economias. Uma vez que a literatura documenta uma possível assimetria neste efeito, no sentido de que capitais externos devem ser benéficos somente para países que já possuem uma capacidade absorciva mínima, ou seja, que são capazes de converter de forma eficaz esses capitais para investimentos produtivos que alavancam o crescimento, utilizamos termos de interações nas regressões. Mais especificamente testou-se o papel que o aprofundamento financeiro de um país, medido como a razão do volume de crédito doméstico privado sobre o PIB, desempenha nesta relação entre fluxos de capitais e crescimento. Os resultados obtidos indicam que, para economias com razão crédito/PIB maior que um nível de threshold que varia entre 25 e 30%, o impacto de maiores fluxos de capitais é positivo e significante. Para abaixo desse threshold o impacto é negativo. Uma vez que fluxos excessivos de capitais externos exercem forte pressão de apreciação da taxa real de câmbio de um país, e que tal apreciação pode ser maléfica ao crescimento da produtividade uma vez que impõe perdas significantes aos setores de bens tradables, pode ocorrer que países com baixo aprofundamento financeiro cresceram a taxas menores em resultado de maiores fluxos de capitais devido a uma apreciação excessiva do câmbio real. No entanto, as estimações das regressões entre desalinhamentos da taxa real de câmbio e crescimento apontam um efeito significante e negativo do ponto de vista estatístico, porém insignificante do ponto de vista econômico. |
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