[en] AFFECTIVE DEVELOPMENT IN INFANTS AT RISK FOR AUTISM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARIANA LUISA GARCIA BRAIDO
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18789@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18789@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.18789
Resumo: [pt] O reconhecimento de sinais precoces do autismo é crucial para o encaminhamento de crianças à intervenção precoce. Um corpo de conhecimento consistente de sinais de risco no segundo ano de vida foi estabelecido a partir de estudos retrospectivos de vídeos familiares. A identificação de sinais de risco no primeiro ano de vida passou a ser um desafio na área de autismo. A metodologia utilizada na busca de tais sinais é de acompanhamento prospectivo de bebês de risco, irmãos de crianças com autismo, por terem chances aumentadas de diagnóstico. O presente estudo prospectivo de casos múltiplos teve o objetivo de acompanhar o desenvolvimento de dois bebês de risco entre 3 e 12 meses, compará-lo ao de dois bebês sem histórico familiar de autismo, e identificar diferenças no desenvolvimento deles que pudessem sinalizar risco de autismo. Estes bebês foram filmados mensalmente em interações sociais com um adulto que foram analisadas de acordo com categorias afetivas, interativas e manejo. Narrativas históricas do desenvolvimento deles foram elaboradas. Os resultados da análise das categorias não mostraram diferenças entre os bebês. Entretanto, as narrativas históricas mostraram que, entre 8 e 12 meses, um dos bebês de risco teve dificuldade de igualar a intensidade de seu afeto com a intensidade do afeto do adulto e de rastrear a face do adulto durante jogo de esconder a face. Aos 21 meses este bebê foi encaminhado preventivamente para intervenção precoce. O uso de categorias afetivas e análise qualitativa da equiparação do afeto do bebê com o do adulto na avaliação de bebês de risco e em protocolos de rastreamento de autismo é discutido.
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