RELATIONSHIP BETWEEN THE EXPANSION OF THE ATLANTIC POLAR FRONT AND THE IMPACTS OF EXTREME EVENTS IN THE COASTAL ZONE OF RIO DE JANEIRO (RJ): ANALYSIS OF THE LAST 30 YEARS

• Autor(a) principal: CARLOS EDUARDO SANTOS COSTA
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
• Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51314@1; https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51314@2

Baseando -se no contexto das mudanças climáticas, esta pesquisa fundamenta seus estudos na relação entre o fenômeno atmosférico da Frente Polar Atlântica (FPA) e os impactos de eventos extremos, especificamente no litoral carioca, partindo da premissa que, decorrente do aumento destes eventos frontais atmosféricos, estaria ocorrendo um consequente aumento do número de ressacas oceânicas com potenciais repercussões litorâneas negativas. O trabalho tem como objetivo identificar esta tendência dos impactos de eventos costeiros extremos sobre a linha de costa carioca a partir da análise das ocorrências históricas da expansão da Frente Fria Polar Atlântica ao longo das últimas três décadas (1988 – 2017). Para alcançar o objetivo proposto foram realizadas a aquisição de dados secundários meteorológicos, oceânicos e de registros midiáticos, baseados nas seguintes etapas: estudo numérico da frequência absoluta total da FPA (primeira etapa), assim como de ressacas significativas (segunda etapa) e eventos de impactos costeiros (terceira etapa), além da elaboração estatística do coeficiente de correlação e a frequência relativa percentual entre estes eventos (quarta etapa). Diante disto, obteve-se uma correlação positiva moderada, capaz de comprovar a hipótese desta dissertação de que há de fato uma variação numérica simultânea quanto à ocorrência das FPA s e os impactos costeiros sobre a orla carioca. Finalizando, a quinta etapa metodológica se baseou no processamento dos dados sobre a frequência histórica dos impactos costeiros, elaborando o mapa de frequência dos impactos costeiros (FIC S) no município do Rio de Janeiro (1988 – 2017), a partir do software ArcGis 10.3 e Google Earth Pro.