[pt] REINÍCIO DE ESCOAMENTO DE MATERIAIS VISCOPLÁSTICOS EM UM TUBO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17893@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17893@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17893 |
Resumo: | [pt] Um dos principais problemas no funcionamento de oleodutos submarinos que transportam óleos parafínicos é o reinício do escoamento depois de longas paradas na produção. Durante o percurso desde o reservatório até a plataforma, o óleo (que sai a elevadas temperaturas), é submetido a uma queda brusca de temperatura em função da troca de calor com o leito do mar. Este fenômeno é acelerado em paradas de produção. O resfriamento faz com que as moléculas de parafina se precipitem, formando um gel que pode bloquear totalmente a linha. Nestas condições, para o reinício do escoamento pode ser necessária uma pressão bem maior do que a pressão de funcionamento normal do duto. Assim, é fundamental o conhecimento da pressão mínima necessária ao reinício do escoamento, para permitir a determinação da potência das bombas do oleoduto. Sabe-se da literatura que o comportamento viscoplástico é a principal característica reológica do óleo parafínico a baixa temperatura. Neste trabalho estudamos o reinício de escoamento utilizando um material viscoplástico ideal, a saber, soluções aquosas de Carbopol. As soluções de Carbopol foram caracterizadas reologicamente, e as curvas de escoamento medidas foram ajustadas utilizando a função viscosidade de Herschel-Bulkley. Testes preliminares de validação acusaram a presença de deslizamento na parede do tubo (inicialmente de aço inox), o que levouà troca para um tubo de resina poliester com a parede interna roscada. Testes de validação com um óleo newtoniano mostraram excelente concordância com a solução analítica (Hagen-Poiseuille). Resultados numéricos foram obtidos usando as funções viscosidade determinadas nos testes de reometria, e confrontados com os resultados experimentais obtidos com as soluções de Carbopol. |
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[pt] REINÍCIO DE ESCOAMENTO DE MATERIAIS VISCOPLÁSTICOS EM UM TUBO [en] RESTARTABILITY OF VISCOPLASTIC MATERIALS IN PIPES [pt] MATERIAL VISCOPLASTICO[pt] OLEO[pt] REOLOGIA[en] VISCOPLASTIC MATERIAL[en] RHEOLOGY[pt] Um dos principais problemas no funcionamento de oleodutos submarinos que transportam óleos parafínicos é o reinício do escoamento depois de longas paradas na produção. Durante o percurso desde o reservatório até a plataforma, o óleo (que sai a elevadas temperaturas), é submetido a uma queda brusca de temperatura em função da troca de calor com o leito do mar. Este fenômeno é acelerado em paradas de produção. O resfriamento faz com que as moléculas de parafina se precipitem, formando um gel que pode bloquear totalmente a linha. Nestas condições, para o reinício do escoamento pode ser necessária uma pressão bem maior do que a pressão de funcionamento normal do duto. Assim, é fundamental o conhecimento da pressão mínima necessária ao reinício do escoamento, para permitir a determinação da potência das bombas do oleoduto. Sabe-se da literatura que o comportamento viscoplástico é a principal característica reológica do óleo parafínico a baixa temperatura. Neste trabalho estudamos o reinício de escoamento utilizando um material viscoplástico ideal, a saber, soluções aquosas de Carbopol. As soluções de Carbopol foram caracterizadas reologicamente, e as curvas de escoamento medidas foram ajustadas utilizando a função viscosidade de Herschel-Bulkley. Testes preliminares de validação acusaram a presença de deslizamento na parede do tubo (inicialmente de aço inox), o que levouà troca para um tubo de resina poliester com a parede interna roscada. Testes de validação com um óleo newtoniano mostraram excelente concordância com a solução analítica (Hagen-Poiseuille). Resultados numéricos foram obtidos usando as funções viscosidade determinadas nos testes de reometria, e confrontados com os resultados experimentais obtidos com as soluções de Carbopol.[en] On of the main problems in the operation of subsea pipelines that convey paraffin oils is the flow startup after long stoppages. Along the path from the reservoir to the platform, the oil experiences significant heat losses, especially to the low-temperature water at the sea bottom. When there is no flow, the oil may reach very low temperatures. Cooling induces wax precipitation and hence gelification of the oil, which may cause blockage of the pipeline. Under these circumstances, pressures much higher than the usual ones may be needed to cause the flow to restart. The knowledge of the minimum pressure level that causes flow after prolonged stoppages is an important piece of information that is needed in the specification of the pipeline pumps. It is known from the literature that the viscoplastic behavior is the main rheological characteristic of gelled oils. In this work we analyzed the flow startup using an ideal viscoplastic material, namely, aqueous Carbopol solutions. These solutions were rheologically characterized, and the measured flow curves were fitted to the Herschel-Bulkley rheological function. Preliminary validation tests unveiled the presence of wall slip at the stainless steel tube wall. For this reason, a different tube was employed, whose material was a polyester resin and whose inner tube wall was roughened. Validation test results for a Newtonian oil were in excellent agreement with the analytical solution (Hagen-Poiseuille). Numerical results were obtained using the viscosity functions determined from the rheological measurements, and confronted with the experimental results for the Carbopol solutions.MAXWELLPAULO ROBERTO DE SOUZA MENDESANDRÉS GAONA SIERRA2011-08-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17893@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17893@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17893porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-08-27T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:17893Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342019-08-27T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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