[en] A LIFE OF WANDERINGS: LABOUR, PRECARIOUSNESS AND THE HAWKERS OF THE TRAINS OF THE RIO DE JANEIRO METROPOLITAN REGION
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23404@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23404@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23404 |
Resumo: | [pt] Este estudo buscou apreender a experiência laboral dos sujeitos que trabalham como vendedores ambulantes nos trens urbanos de passageiros que circulam na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Tais sujeitos, em algum momento de suas vidas, não conseguiram se alocar no mercado de trabalho considerado formal e, para obter os meios para garantir a própria sobrevivência e de sua família, foram trabalhar como ambulantes na ferrovia. Essa alternativa encontrada pelos ambulantes que, inicialmente, possui um caráter provisório, com o decorrer do tempo torna-se permanente. Trata-se de um trabalho precário, cuja dimensão atinge diversos âmbitos da vida social desses trabalhadores. O universo de trabalhadores ambulantes dos trens urbanos de passageiros da RMRJ é bastante heterogêneo. É composto desde jovens a idosos, tanto do sexo masculino quanto feminino e, dentre eles, há pessoas com deficiência. A maioria não possui permissão da SuperVia, concessionária que atualmente administra a ferrovia da RMRJ, para trabalhar naquele espaço. Para a elaboração do presente estudo, observamos o trabalho dos ambulantes no espaço ferroviário por, aproximadamente, três anos e, desde junho de 2013, dialogamos com alguns deles a respeito do seu trabalho. O trabalho de campo consistiu na entrevista de dois trabalhadores ambulantes em cada um dos cinco principais ramais dos trens urbanos da RMRJ (Deodoro; Santa Cruz; Japeri; Belford Roxo e Saracuruna), totalizando 10 entrevistas semiestruturadas, realizadas nas plataformas da ferrovia, no cotidiano de trabalho dos mesmos. A observação participante também foi amplamente utilizada durante a pesquisa empírica. Tais estratégias objetivaram conhecer a trajetória de trabalho destes sujeitos, os motivos que os levaram a trabalhar no espaço ferroviário e suas expectativas em relação ao futuro. No decorrer das observações realizadas cotidianamente foi possível apreender a dinâmica de trabalho desses ambulantes. Foi traçado o perfil desses sujeitos e analisadas as condições de trabalho dos mesmos. Além disso, foram realizadas reflexões sobre as experiências de trabalho que eles adquiriram no decorrer da vida. Para isso, buscamos resgatar os trabalhos desenvolvidos pelos ambulantes entrevistados e até mesmo dos seus pais. A partir dessas experiências abordamos as lutas travadas no cotidiano por esses trabalhadores, assim como as estratégias de sobrevivência e possíveis formas de resistências engendradas por eles. Com isso, percebemos que os ambulantes batalham para garantir o pão de cada dia, porém acabam não se articulando coletivamente para lutar por melhores condições de trabalho. |
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[en] A LIFE OF WANDERINGS: LABOUR, PRECARIOUSNESS AND THE HAWKERS OF THE TRAINS OF THE RIO DE JANEIRO METROPOLITAN REGION[pt] UMA VIDA DE ANDANÇAS: TRABALHO, PRECARIZAÇÃO E OS AMBULANTES DOS TRENS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO[pt] TRABALHO[pt] AMBULANTES[pt] PRECARIZACAO[pt] TRABALHADOR[pt] FERROVIA[en] WORK[en] CASUALIZATION[en] WORKER[en] RAILROAD[pt] Este estudo buscou apreender a experiência laboral dos sujeitos que trabalham como vendedores ambulantes nos trens urbanos de passageiros que circulam na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Tais sujeitos, em algum momento de suas vidas, não conseguiram se alocar no mercado de trabalho considerado formal e, para obter os meios para garantir a própria sobrevivência e de sua família, foram trabalhar como ambulantes na ferrovia. Essa alternativa encontrada pelos ambulantes que, inicialmente, possui um caráter provisório, com o decorrer do tempo torna-se permanente. Trata-se de um trabalho precário, cuja dimensão atinge diversos âmbitos da vida social desses trabalhadores. O universo de trabalhadores ambulantes dos trens urbanos de passageiros da RMRJ é bastante heterogêneo. É composto desde jovens a idosos, tanto do sexo masculino quanto feminino e, dentre eles, há pessoas com deficiência. A maioria não possui permissão da SuperVia, concessionária que atualmente administra a ferrovia da RMRJ, para trabalhar naquele espaço. Para a elaboração do presente estudo, observamos o trabalho dos ambulantes no espaço ferroviário por, aproximadamente, três anos e, desde junho de 2013, dialogamos com alguns deles a respeito do seu trabalho. O trabalho de campo consistiu na entrevista de dois trabalhadores ambulantes em cada um dos cinco principais ramais dos trens urbanos da RMRJ (Deodoro; Santa Cruz; Japeri; Belford Roxo e Saracuruna), totalizando 10 entrevistas semiestruturadas, realizadas nas plataformas da ferrovia, no cotidiano de trabalho dos mesmos. A observação participante também foi amplamente utilizada durante a pesquisa empírica. Tais estratégias objetivaram conhecer a trajetória de trabalho destes sujeitos, os motivos que os levaram a trabalhar no espaço ferroviário e suas expectativas em relação ao futuro. No decorrer das observações realizadas cotidianamente foi possível apreender a dinâmica de trabalho desses ambulantes. Foi traçado o perfil desses sujeitos e analisadas as condições de trabalho dos mesmos. Além disso, foram realizadas reflexões sobre as experiências de trabalho que eles adquiriram no decorrer da vida. Para isso, buscamos resgatar os trabalhos desenvolvidos pelos ambulantes entrevistados e até mesmo dos seus pais. A partir dessas experiências abordamos as lutas travadas no cotidiano por esses trabalhadores, assim como as estratégias de sobrevivência e possíveis formas de resistências engendradas por eles. Com isso, percebemos que os ambulantes batalham para garantir o pão de cada dia, porém acabam não se articulando coletivamente para lutar por melhores condições de trabalho.[en] This study sought to apprehend the labour experience of the subjects who work as hawkers at the urban trains used in the Rio de Janeiro Metropolitan Region (RJMR). At some point of their lives such subjects couldn’t allocate themselves in the formal work market and, therefore, to provide ways of assuring theirs own family survival. For this reason they went to work as hawkers at the railroad, an alternative that initially had a temporary character but in time it became permanent. This is a precarious work, whose dimension affects several spheres of the social lives of these workers. The scope of the hawkers is highly heterogeneous. It is composed of young and old people from both sexes and among them there are even handicapped people. Most of them don’t have permission to work in the train’s area from the SuperVia, the company that actually administrates the RJMR’s railroad. To preparete this study, we observed the work of the hawkers for approximately three years and since june of 2013 we engaged in dialogues with some of them about their work. The field work consisted in an interview of two hawkers of each of the five main lines of the RMRJ’s urban trains (Deodoro; Santa Cruz; Japeri; Belford Roxo and Saracuruna), totalizing 10 semi-structured interviews conducted at the train platforms during they daily work routine. The participant observation was also highly used during the empirical research. Such strategies aimed to understand this subjects’ work trajectory, the reasons that led them to work on the railroad area and theirs expectations towards the future. In the course of the daily observations, it was possible to apprehend the work dynamics of these hawkers. A profile of these subjects was traced and their work conditions analyzed. Beyond that, reflections were made about the work experience they acquired in the course of their lives. In order to do this, we sought to rescue the history of the interviewed hawkers as workers and even their parent’s history. From this experiences, we approaches the everyday struggles fought by these workers, such as the survival strategies and possible resistance forms engendered by them. In this sense, it was possible to observe the hawkers in their daily struggle to survive, but in the end they were not able to organize themselves collectively in order to fight for better work conditions.MAXWELLINEZ TEREZINHA STAMPAANA PAULA FERREIRA JORDAO2014-09-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23404@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23404@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23404porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-08-07T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:23404Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342019-08-07T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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