[pt] RE-PENSAR O HUMANO A PARTIR DE HEIDEGGER E DERRIDA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DEBORA GILL FERNANDES
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30230@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30230@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30230
Resumo: [pt] Esta pesquisa tem como objetivo re-pensar o humano por meio da leitura de dois grandes pensadores, tendo em vista a existência do Dasein humano em Martin Heidegger e do rastro em Jacques Derrida. Repensar o humano se torna fundamental, na medida em que ele foi e é tomado como algo determinado ou determinável, como uma unidade que pode ser encontrada em sua essência e definida a partir de características específicas. Este modo de pensar e tomar o dito humano aparecem em diversos discursos sejam eles filosóficos, psicológicos ou do senso comum. O que resulta daí é uma relação com este suposto humano a partir de determinações pré-definidas, muitas vezes coisificadas, enclausuradas, tomadas como óbvias e, dessa forma, inquestionadas. Martin Heidegger foi um pensador de grande importância para repensar o humano, destruindo as bases que sustentavam as determinações deste e abrindo espaço para compreender outro modo de se relacionar com ele. A destruição metafísica do humano aparece em uma de suas obras capitais Ser e tempo (1927) a partir da analítica existencial do Dasein. Analítica esta fundamental para pensarmos o modo como Heidegger passa a re-pensar o humano e o lugar deste Dasein humano no início de seu pensamento. Em seguida, este Dasein humano será apresentado em obras mais tardias, onde Heidegger aborda o tema do humanismo de modo mais direto e apresenta a relação deste re-pensar junto à psicoterapia em seminários de Zollikon. Posteriormente a partir de uma desconstrução derridiana tentaremos abordar os limites desta destruição heideggeriana do humano, apontando alguns elementos de suma importância no pensamento de Jacques Derrida para que possamos alargar estes limites, re-marcando-os e transbordando-os. As obras utilizadas nesta passagem da pesquisa serão textos em que Derrida dialoga mais diretamente com Heidegger e aponta e acena para estas marcas e suas re-marcas. Por fim, será apresentado o re-pensar e o re-marcar o humano a partir de leituras derridianas em que o autor tangencia e responde às demandas e chamados de um quem, um quem humano, um quem, talvez, derridiano. Tais remarcas terão como objetivo acenar para um re-pensar o humano a partir do rastro (Trace), fazendo tremer as supostas relações em jogo deste humano na filosofia, nas ciências humanas, na experiência diária e na psicoterapia.
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O que resulta daí é uma relação com este suposto humano a partir de determinações pré-definidas, muitas vezes coisificadas, enclausuradas, tomadas como óbvias e, dessa forma, inquestionadas. Martin Heidegger foi um pensador de grande importância para repensar o humano, destruindo as bases que sustentavam as determinações deste e abrindo espaço para compreender outro modo de se relacionar com ele. A destruição metafísica do humano aparece em uma de suas obras capitais Ser e tempo (1927) a partir da analítica existencial do Dasein. Analítica esta fundamental para pensarmos o modo como Heidegger passa a re-pensar o humano e o lugar deste Dasein humano no início de seu pensamento. Em seguida, este Dasein humano será apresentado em obras mais tardias, onde Heidegger aborda o tema do humanismo de modo mais direto e apresenta a relação deste re-pensar junto à psicoterapia em seminários de Zollikon. Posteriormente a partir de uma desconstrução derridiana tentaremos abordar os limites desta destruição heideggeriana do humano, apontando alguns elementos de suma importância no pensamento de Jacques Derrida para que possamos alargar estes limites, re-marcando-os e transbordando-os. As obras utilizadas nesta passagem da pesquisa serão textos em que Derrida dialoga mais diretamente com Heidegger e aponta e acena para estas marcas e suas re-marcas. Por fim, será apresentado o re-pensar e o re-marcar o humano a partir de leituras derridianas em que o autor tangencia e responde às demandas e chamados de um quem, um quem humano, um quem, talvez, derridiano. Tais remarcas terão como objetivo acenar para um re-pensar o humano a partir do rastro (Trace), fazendo tremer as supostas relações em jogo deste humano na filosofia, nas ciências humanas, na experiência diária e na psicoterapia.[en] This research aims to re-think the human being through the reading of two major philosophers, thinking the Dasein s existence in Martin Heidegger and the trace in Jacques Derrida. Rethinking the human becomes fundamental once he was understood as something determined or determinable, as an unit that can be found in his essence and defined by specific characteristics. This way to think and understand the so called human appears in different speeches whether they are philosophical, psychological or from the common sense. Resulting in a relation with this so-called human within pre-defined determinations, often objectified, closed and taken as an obvious fact and, thus, unquestioned. Martin Heidegger was an important philosopher to the rethinking of the human on destroying the basis underlaying human determinations, making way to understand another approach on how to relate to him. The metaphysical destruction of this human appears in one of his capital works Being and Time (1927) and from the existential analytic of Dasein. This analytic is paramount to think how Heidegger starts to re-think the human and the place of this human Dasein at the beginning of his thought. Subsequently, this human Dasein will be presented in his later works, where Heidegger approaches the humanism theme more directly and presents the relation of this re-thinking with the psychotherapy in the Zollikon seminars. Furthermore, we will try to approach the limits of this heideggerian destruction of the human from a derridian deconstruction, pointing out some important elements from the thought of Jacques Derrida to be able to extend this limits, re-marking them and overflowing them. The texts used at this point of the research will be the ones in which Derrida dialogues more directly with Heidegger. Pointing out these marks and their re-marks. Finally, the human rethinking and re-marking will be presented from derridian readings, in which the author tangents and responds to the demands and calls of a who, a human who, a who, maybe derridian. These remarks will aim to re-think the human from the trace, shaking this human s supposed relations, at stake in philosophy, in human sciences, in everyday experiences also in psychotherapy.MAXWELLPAULO CESAR DUQUE ESTRADADEBORA GILL FERNANDES2017-06-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30230@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30230@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30230porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-19T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:30230Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342024-06-19T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false
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