[en] (R)EIMAGINING RESISTANCE: NARRATIVES FROM POSTCOLONIAL MAGHREB AND THE LIMITS OF IR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36303@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36303@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36303 |
Resumo: | [pt] O Magrebe é uma região localizada entre diversos mundos - africano, ocidental, oriental, pan-árabe, islâmico, para citar alguns – e, portanto, permeada por uma série de representações e narrativas que tentam capturar e conferir sentido à essa diversidade e os tipos de encontros que suscita. O presente trabalho é uma investigação sobre a política das narrativas no âmbito da chamada Literatura Pós-Colonial Francófona do Magrebe – mais precisamente nos escritos de Abdelkebir Khatibi, Fatema Mernissi, Kateb Yacine e Jacques Derrida. Dentre outros pontos de interseção, tais escritores explicitamente abraçaram em suas produções textuais a tarefa de (re)imaginar suas respectivas sociedades e, principalmente, suas subjetividades (posição de sujeitos) enquanto intelectuais franco-magrebinos no contexto pós-colonial e subsequentes processos de construção da nação pelos Estados pós-coloniais da região. Dessa forma, a tese se centra na política da imaginação, desencantamento, mas também na esperança que une esses escritos, e chama atenção para o mundanismo dos textos (worldliness of texts) – conceito cunhado por Edward Said –, num esforço tanto de situar textos em seus contextos como de discutir o potencial e os limites das estratégias narrativas (e da imaginação crítica) em promover a mudança política. Busca-se então avançar a noção de narrativas como atos políticos à medida em que se lança luz sobre o contexto turbulento em que surge a literatura pós-colonial francófona do Maghreb, bem como sobre sua constante reinvenção enquanto espaço de resistência e contestação. Argumenta-se ainda que existem paralelos relevantes entre a política de (re)imaginação que se desprende desses textos e as reflexões que têm sido avançadas por um conjunto de intelectuais de RI acerca do lugar das narrativas enquanto metodologias alternativas para compreender o internacional e o global. Quais as implicações dessa renovada atenção aos tropos da narrativa, voz e reflexividade enquanto problemas teóricos legítimos no estudo das relações internacionais e globais? Que tipos de ansiedades e esperanças tal movimento em direção às estratégias narrativas – seja como modo de comunicação do conhecimento seja como modo de conhecer, (re)imaginar e, assim, (re)contar o mundo – suscita no campo das RI? Ao fornecer possíveis respostas a esses e outros questionamentos, esta tese de doutorado busca ainda promover/imaginar um encontro entre narrativas sobre/ a partir do Magrebe e narrativas sobre / a partir da teoria de RI em suas semelhantes tentativas de representar e compreender o internacional e o global. |
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[en] (R)EIMAGINING RESISTANCE: NARRATIVES FROM POSTCOLONIAL MAGHREB AND THE LIMITS OF IR[pt] (RE)IMAGINANDO RESISTÊNCIA: NARRATIVAS DO MAGREBE PÓS-COLONIAL E OS LIMITES DAS RI[pt] NARRATIVA[pt] MUNDANISMO[pt] MAGREBE[pt] AUTOBIOGRAFIA[pt] POS-COLONIALISMO[en] NARRATIVE[en] WORLDLINESS[en] MAGHREB[en] AUTOBIOGRAPHY[en] POSCOLONIALISM[pt] O Magrebe é uma região localizada entre diversos mundos - africano, ocidental, oriental, pan-árabe, islâmico, para citar alguns – e, portanto, permeada por uma série de representações e narrativas que tentam capturar e conferir sentido à essa diversidade e os tipos de encontros que suscita. O presente trabalho é uma investigação sobre a política das narrativas no âmbito da chamada Literatura Pós-Colonial Francófona do Magrebe – mais precisamente nos escritos de Abdelkebir Khatibi, Fatema Mernissi, Kateb Yacine e Jacques Derrida. Dentre outros pontos de interseção, tais escritores explicitamente abraçaram em suas produções textuais a tarefa de (re)imaginar suas respectivas sociedades e, principalmente, suas subjetividades (posição de sujeitos) enquanto intelectuais franco-magrebinos no contexto pós-colonial e subsequentes processos de construção da nação pelos Estados pós-coloniais da região. Dessa forma, a tese se centra na política da imaginação, desencantamento, mas também na esperança que une esses escritos, e chama atenção para o mundanismo dos textos (worldliness of texts) – conceito cunhado por Edward Said –, num esforço tanto de situar textos em seus contextos como de discutir o potencial e os limites das estratégias narrativas (e da imaginação crítica) em promover a mudança política. Busca-se então avançar a noção de narrativas como atos políticos à medida em que se lança luz sobre o contexto turbulento em que surge a literatura pós-colonial francófona do Maghreb, bem como sobre sua constante reinvenção enquanto espaço de resistência e contestação. Argumenta-se ainda que existem paralelos relevantes entre a política de (re)imaginação que se desprende desses textos e as reflexões que têm sido avançadas por um conjunto de intelectuais de RI acerca do lugar das narrativas enquanto metodologias alternativas para compreender o internacional e o global. Quais as implicações dessa renovada atenção aos tropos da narrativa, voz e reflexividade enquanto problemas teóricos legítimos no estudo das relações internacionais e globais? Que tipos de ansiedades e esperanças tal movimento em direção às estratégias narrativas – seja como modo de comunicação do conhecimento seja como modo de conhecer, (re)imaginar e, assim, (re)contar o mundo – suscita no campo das RI? Ao fornecer possíveis respostas a esses e outros questionamentos, esta tese de doutorado busca ainda promover/imaginar um encontro entre narrativas sobre/ a partir do Magrebe e narrativas sobre / a partir da teoria de RI em suas semelhantes tentativas de representar e compreender o internacional e o global.[en] Maghreb is a region located between many worlds – African, Occidental, Oriental, pan-Arab, Islamic, to name a few. Thus, not surprisingly, it is permeated by a number of depictions and narratives trying to capture and make sense of such diversity and the types of encounters it generates. The thesis is an exploration on the politics of narrating postcolonial Maghreb in the writings of Francophone Maghrebian writers such as Abdelkebir Khatibi, Fatema Mernissi, Kateb Yacine and Jacques Derrida, who explicitly embraced the task of (re)imagining their respective societies and, importantly, their subject-positions as Franco-Maghrebian intellectuals after independence from the colonial yoke and subsequent nation-building processes by postcolonial states in the region. The main line of inquiry throughout the dissertation focuses on the politics of imagination, disenchantment but also hope bridging these texts together and draws attention to the worldliness of texts (a terminology coined by Edward Said) in order to both situate texts in their contexts and discuss the potential of narrative strategies (and of critical imagination) to promote political change. I therefore consider narratives as political acts and draw attention to the turbulent contexts in which postcolonial Francophone Maghrebian literature emerges and constantly reinvents itself as a site of resistance and contestation. In addition, I argue that there are important parallels between the politics of (re)imagination in these texts and the reflections some IR scholars have been putting forward in their turn to narratives as alternative methodologies in IR. What does this attention to the tropes of narrative, voice and reflexivity as theoretical problems entail to the study of international and global affairs? What sorts of anxieties and hopes does the turn to narratives both as modes of communicating knowledge to the world and as modes of knowing, (re)imagining and thus (re)telling the world bring about in the field of IR? In providing an answer to these questions, I promote an encounter between narratives about/from the Maghreb and narratives about/from IR and IR theory in their attempts at making sense of the world of international and global affairs.MAXWELLCAROLINA MOULIN AGUIARCAROLINA MOULIN AGUIARCAROLINA MOULIN AGUIARCAROLINA MOULIN AGUIARJESSICA DA SILVA CORREIA DE OLIVEIRA2019-01-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36303@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36303@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36303engreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-25T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:36303Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342019-01-25T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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