[en] NO LONGER SERVANTS, BUT FRIENDS (JN 15:15): A THEOLOGICAL APPROACH TO FRIENDSHIP IN THE LIGHT OF THE MYSTERY OF CHRIST

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DARLAN AURELIO DE AVIZ
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59876@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59876@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59876
Resumo: [pt] Não mais servos, mas amigos (Jo 15,15): Uma abordagem teológica da amizade à luz do mistério de Cristo. Esta tese doutoral tem o objetivo de evidenciar a philia oferecida por Cristo aos seus amigos como um caminho seguro para o processo de renovação das relações humanas, sobretudo, nas comunidades cristãs. A partir de uma leitura teológico-litúrgica, a amizade estudada traduz o modelo da Aliança que Deus oferece a toda humanidade que busca uma experiência existencial do amor, retratada em seu teor histórico-salvífico e litúrgico-celebrativo. Para tal, essa tese tem o seu fundamento na Revelação Bíblica de Deus como o Amigo, que cria o ser humano para viver em sua amizade. Este, mesmo que a recuse, é amparado por Deus, que jamais o abandona ao poder da morte. Na Nova Aliança, o Cristo Ressuscitado permite que o amor, na sua expressão de amizade, seja relido para se tornar o arquétipo da nova relação entre Jesus e os seus discípulos, ao unir à philia o ato de doar a vida. A Liturgia, por sua vez, como fonte de vida, de oração e de amizade, reconduz os cristãos ao culmen et fons da autêntica espiritualidade da Igreja, pois os convida a uma participação plena no ato celebrativo que, na Eucaristia, realiza a sua máxima expressão comunitária, vivida no coração da Igreja. Neste contexto salvífico-celebrativo, o mistério de Cristo anseia por frutificar na vida de cada cristão, gerando uma nova compreensão da liturgia: um ato salvífico-celebrativo realizado entre amigos, no qual a presença do Ressuscitado é reconhecida e celebrada como Memorial e antecipação da Liturgia Celeste; o agir humano é divinizado, e sua ação consiste em gestos de amizade recíproca (Redenção) que favorecem a convivência na alegria da Aliança. Esta experiência pode representar uma contribuição relevante para a renovação da comunidade cristã, na qual a liturgia, ao se revelar como uma escola de amizade e hospitalidade, se faz relevante também nos novos espaços digitais, no intuito de incentivar os seus usuários a uma comunhão nas relações digitais e educá-los à conscientização do valor do encontro entre amigos de modo presencial. Tal realização eficaz ocorre por meio de uma assembleia litúrgica. Ao resgatar essa temática sob o prisma da Oração Eucarística IV do Missal Romano, a amizade cristã é relida como um processo, ao mesmo tempo, afetivo e real do mistério celebrado. Desta forma, conclui-se que, quando uma celebração litúrgica assume o seu autêntico caráter de serviço, no âmbito cristológico da amizade, acende-se uma centelha que é capaz de reanimar e infundir na comunidade a força sobrenatural de uma philia que permite a cada cristão reclinar-se no peito do Amigo.
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Para tal, essa tese tem o seu fundamento na Revelação Bíblica de Deus como o Amigo, que cria o ser humano para viver em sua amizade. Este, mesmo que a recuse, é amparado por Deus, que jamais o abandona ao poder da morte. Na Nova Aliança, o Cristo Ressuscitado permite que o amor, na sua expressão de amizade, seja relido para se tornar o arquétipo da nova relação entre Jesus e os seus discípulos, ao unir à philia o ato de doar a vida. A Liturgia, por sua vez, como fonte de vida, de oração e de amizade, reconduz os cristãos ao culmen et fons da autêntica espiritualidade da Igreja, pois os convida a uma participação plena no ato celebrativo que, na Eucaristia, realiza a sua máxima expressão comunitária, vivida no coração da Igreja. 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Ao resgatar essa temática sob o prisma da Oração Eucarística IV do Missal Romano, a amizade cristã é relida como um processo, ao mesmo tempo, afetivo e real do mistério celebrado. Desta forma, conclui-se que, quando uma celebração litúrgica assume o seu autêntico caráter de serviço, no âmbito cristológico da amizade, acende-se uma centelha que é capaz de reanimar e infundir na comunidade a força sobrenatural de uma philia que permite a cada cristão reclinar-se no peito do Amigo.[en] No longer servants, but friends (Jn 15:15): A theological approach to friendship in the light of the mystery of Christ. This doctoral thesis aims to highlight the philia offered by Christ to his friends as a sure path for the process of renewal of human relationships, above all, in Christian communities. From a theological liturgical reading, the friendship that was studied translates the model of the Covenant that God offers to all humanity that seeks an existential experience of love, portrayed in its historical-salvific and liturgical-celebrative content. For such, this thesis has its foundation in the Biblical Revelation of God as the Friend, who creates the human being to live in his friendship. The latter, even if he refuses it, is supported by God, who never abandons him to the power of death. In the New Covenant, the Risen Christ allows love, in its expression of friendship, to be reread to become the archetype of the new relationship between Jesus and his disciples, by uniting the act of giving life to the philia. The Liturgy, in turn, as a source of life, prayer and friendship, brings Christians back to the culmen et fons of the authentic spirituality of the Church, as it invites them to participate fully in the celebratory act which, in the Eucharist, fulfills its maximum community expression, lived in the heart of the Church. In this salvific-celebrative context, the mystery of Christ yearns to bear fruit in the life of every Christian, generating a new understanding of the liturgy: a salvific-celebrative act performed among friends, in which the presence of the Risen is recognized and celebrated as a memorial and anticipation of the Celestial Liturgy; human action is deified, and its action consists of gestures of mutual friendship (Redemption) that favor coexistence in the joy of the Covenant. This experience can represent a relevant contribution to the renewal of the Christian community, in which the liturgy, by revealing itself as a school of friendship and hospitality, is also relevant in new digital spaces, in order to encourage its users to a communion in digital relationships and educate them to raise awareness of the value of meeting friends in person. Such effective realization takes place through a liturgical assembly. When rescuing this theme under the prism of Eucharistic Prayer IV of the Roman Missal, Christian friendship is reread as a process, at the same time, affective and real of the celebrated mystery. In this way, it is concluded that, when a liturgical celebration assumes its authentic character of service, in the Christological context of friendship, a spark is lit that is capable of reanimating and infusing in the community the supernatural strength of a philia that allows each Christian to lean on the Friend s chest.MAXWELLLUIZ FERNANDO RIBEIRO SANTANALUIZ FERNANDO RIBEIRO SANTANADARLAN AURELIO DE AVIZ2022-07-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59876@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59876@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59876porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-07-05T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:59876Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342022-07-05T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false
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