[pt] O FORMALISMO CLOCKWORK PARA HIERARQUIAS NATURAIS DE FÉRMIONS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERNANDO ABREU ROCHA DE SOUZA
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Outros
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=42765@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=42765@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.42765
Resumo: [pt] O Modelo Padrão de física de partículas é uma das teorias mais bem estabelecidas no campo da física, sendo capaz de fazer previsões verificadas experimentalmente até doze algoritmos significativos. No entanto, o Modelo deixa algumas perguntas sem resposta, o que vem perturbando os físicos por muitos anos. Uma dessas questões é a estrutura hierárquica presente no setor dos férmions, onde matrizes Yukawas possuem autovalores que diferem um do outro por várias ordens de magnitude. Outro aspecto cabível de investigação é relacionado com a matriz CKM, responsável pela mistura entre férmions de sabores distintos. Por que tal matriz é aproximadamente diagonal e por que os ângulos de mistura são tão pequenos? Por que o elétron é muito mais leve que seus primos de outras gerações? A mesma pergunta pode ser feita para os quarks e o Modelo Padrão não seria capaz de responder nenhuma delas. Nesse trabalho, uma explicação proposta vem da utilização de um novo modelo, chamado de Mecanismo Clockwork, que pressupõe a existência de novos férmions pesados, nomeados Clockwork Gears, que são capazes de naturalmente gerar acoplamentos exponencialmente suprimidos a partir de Yukawas de ordem um, após a ocorrência de quebra espontânea de simetria. Além disso, simulações foram feitas com o objetivo de otimizar os parâmetros livres do modelo, assim como confirmar sua eficiência em acomodar os dados experimentais. Por fim, foi feita uma análise de alguns processos, envolvendo correntes neutras que trocam sabor, no regime de teoria efetiva de campo, para poder-se estipular um limite para a escala típica de massa para essas novas partículas.
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