TAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WAR
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@2 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@3 |
Resumo: | Em 1555 Nicolas D. Villegagnon chegou a América lusa trazendo consigo uma esquadra com o objetivo de sedimentar sua ocupação no continente. Sua estadia na Guanabara foi viabilizada pelas alianças travadas com grupos indígenas tupinambás conhecidos e apresentados como tamoios em vários corpos documentais. Os portugueses por sua vez encontravam-se ainda muito concentrados ao norte do continente, na Bahia, e ao longo de toda costa fizeram amizades com os grupos indígenas tupis inimigos dos tupinambás. Assim delineia-se o conflito que tomou conta da costa do Rio de Janeiro a partir de 1560 quando Mem de Sá é enviado para expulsar os franceses e dar conta dos indígenas, que ao aliar-se aos francos, frustravam espiritualmente e de maneira prática os planos catequéticos da Companhia de Jesus. Este trabalho analisa a documentação seiscentista produzida sobre os conflitos e com o objetivo de averiguar como a experiência americana desencadeou um medo europeu da guerra indígena – e tudo que ela envolvia, como a antropofagia – e como este temor norteou ações de extermínio de certos grupos indígenas inimigos dos colonos portugueses. A guerra que é comumente atrelada às políticas europeias de expansão e colonização, neste trabalho é analisada de maneira diferenciada, como resposta a situações singulares e novas que as alianças e guerras indígenas apresentaram para os colonos europeus e para a coroa portuguesa. |
id |
PUC_RIO-1_9323a2694104ac8c6345ba5686fb1f40 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:MAXWELL.puc-rio.br:48947 |
network_acronym_str |
PUC_RIO-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
repository_id_str |
534 |
spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisTAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WARTAMOIOS CONTRA TUPINIQUINS: GUERRAS AMERICANAS, MEDOS EUROPEUSTAMOIOS CONTRE TUPINIQUINS: GUERRES AMÉRICAINES, PEURS EUROPÉENNES2015-09-04EUNICIA BARROS BARCELOS FERNANDES91754828787lattes.cnpq.br/7157112238347898ILMAR ROHLOFF DE MATTOSEUNICIA BARROS BARCELOS FERNANDESJOÃO PACHECO DE OLIVEIRA12456649729lattes.cnpq.br/1334700575257892AGNES ALENCAR DE CASTRO A PASTORPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROPPG EM HISTÓRIA SOCIAL DA CULTURAPUC-RioBREm 1555 Nicolas D. Villegagnon chegou a América lusa trazendo consigo uma esquadra com o objetivo de sedimentar sua ocupação no continente. Sua estadia na Guanabara foi viabilizada pelas alianças travadas com grupos indígenas tupinambás conhecidos e apresentados como tamoios em vários corpos documentais. Os portugueses por sua vez encontravam-se ainda muito concentrados ao norte do continente, na Bahia, e ao longo de toda costa fizeram amizades com os grupos indígenas tupis inimigos dos tupinambás. Assim delineia-se o conflito que tomou conta da costa do Rio de Janeiro a partir de 1560 quando Mem de Sá é enviado para expulsar os franceses e dar conta dos indígenas, que ao aliar-se aos francos, frustravam espiritualmente e de maneira prática os planos catequéticos da Companhia de Jesus. Este trabalho analisa a documentação seiscentista produzida sobre os conflitos e com o objetivo de averiguar como a experiência americana desencadeou um medo europeu da guerra indígena – e tudo que ela envolvia, como a antropofagia – e como este temor norteou ações de extermínio de certos grupos indígenas inimigos dos colonos portugueses. A guerra que é comumente atrelada às políticas europeias de expansão e colonização, neste trabalho é analisada de maneira diferenciada, como resposta a situações singulares e novas que as alianças e guerras indígenas apresentaram para os colonos europeus e para a coroa portuguesa.When in 1555 the French captain Nicolas D. Villegagnon arrived to the Portuguese part of America, he had the clear intention to establish a fortress and to occupy the territory. His actions at the Guanabara – also known as Rio de Janeiro – were feasible thanks to the alliances made between Indians, known as the tupinambás and tamoios, and the French. The Portuguese at that moment were concentrated in the northeast of the continent, in Bahia, and they had also made alliances with other Indian groups throughout the coast, which groups were enemies of the tupinambás. This is how the conflict known as Tamoios War begins. In 1560 Mem de Sá was sent by the Portuguese Crown to expel the French and to take actions regarding the Indians that were allied with them, and by doing that the tamoios frustrated at once the catechetical plans of the Jesuits and jeopardizing the success of the mission. This thesis intends to ascertain how the American experience has unfold a fear in the Europeans settlers connected most of all to the Indian experience of war, and everything it involved, such as the anthropophagical practices. The work also investigates how this fear was the motor that guided extreme actions of extirpation of certain groups of Indians, enemies of the Portuguese. This war is currently associated with the European plan of expansion, however this work reads this event by its singularities and sees it as a response to certain experiences that the alliances and wars between tribes have presented to the settlers and to the Portuguese monarchy.C était l année 1555 quand Nicolas D. Villegagnon est arrivé en Amérique avec ses escouades pour mettre en place l occupation du continent. La permanence à Guanabara est devenue possible grâce aux alliances avec les Indiens Tupinambas, connus et présentés comme Tamoios dans divers documents de cette période. Les Portugais, à ce moment-là, étaient concentrés au nord-est du continent, entourant Bahia de Todos os Santos, et ils avaient noué des liens d amitié avec les Indiens Tupi, qui étaient des ennemis de longue date des Tamoios, groupes indigènes proches des Français depuis des générations. Cinq ans après l arrivée de Villegagnon, le portugais Mem de Sá est envoyé par la monarchie portugaise au Brésil pour y occuper le poste de gouverneur général dans l intention d expulser les Français et de trouver une solution pour le problème des Indiens qui, en s alliant à ceux-ci, frustraient de façon à la fois spirituelle et pratique les plans de catéchèse que les Jésuites essayaient d installer. Ainsi se dessine un conflit qui, plus tard, s appellera la Guerre des Tamoios. Ce mémoire propose une analyse de documents du XVIe siècle autour de ce conflit ; l objectif étant d investiguer comment l expérience américaine a produit une crainte parmi les colons européens en fonction de la guerre indienne, et aussi de tout ce qu elle déclenche, notamment l anthropophagie. Cette peur a guidé les actions d extermination de certains groupes autochtones ennemis des Portugais. La guerre, souvent liée aux politiques d expansion et de colonisation européenne, est analysée différemment au sein de ce travail, c est-à-dire, comme une réponse aux nouvelles situations que les alliances et les guerres indiennes ont présenté aux colons européens et à la couronne portugaise.PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROCOORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIORPROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTS. DE ENSINOhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@2https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@3porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-01T13:53:37Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:48947Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342020-07-09T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
dc.title.en.fl_str_mv |
TAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WAR |
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv |
TAMOIOS CONTRA TUPINIQUINS: GUERRAS AMERICANAS, MEDOS EUROPEUS |
dc.title.alternative.fr.fl_str_mv |
TAMOIOS CONTRE TUPINIQUINS: GUERRES AMÉRICAINES, PEURS EUROPÉENNES |
title |
TAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WAR |
spellingShingle |
TAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WAR AGNES ALENCAR DE CASTRO A PASTOR |
title_short |
TAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WAR |
title_full |
TAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WAR |
title_fullStr |
TAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WAR |
title_full_unstemmed |
TAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WAR |
title_sort |
TAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WAR |
author |
AGNES ALENCAR DE CASTRO A PASTOR |
author_facet |
AGNES ALENCAR DE CASTRO A PASTOR |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
EUNICIA BARROS BARCELOS FERNANDES |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
91754828787 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
lattes.cnpq.br/7157112238347898 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
ILMAR ROHLOFF DE MATTOS |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
EUNICIA BARROS BARCELOS FERNANDES |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
JOÃO PACHECO DE OLIVEIRA |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
12456649729 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
lattes.cnpq.br/1334700575257892 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
AGNES ALENCAR DE CASTRO A PASTOR |
contributor_str_mv |
EUNICIA BARROS BARCELOS FERNANDES ILMAR ROHLOFF DE MATTOS EUNICIA BARROS BARCELOS FERNANDES JOÃO PACHECO DE OLIVEIRA |
description |
Em 1555 Nicolas D. Villegagnon chegou a América lusa trazendo consigo uma esquadra com o objetivo de sedimentar sua ocupação no continente. Sua estadia na Guanabara foi viabilizada pelas alianças travadas com grupos indígenas tupinambás conhecidos e apresentados como tamoios em vários corpos documentais. Os portugueses por sua vez encontravam-se ainda muito concentrados ao norte do continente, na Bahia, e ao longo de toda costa fizeram amizades com os grupos indígenas tupis inimigos dos tupinambás. Assim delineia-se o conflito que tomou conta da costa do Rio de Janeiro a partir de 1560 quando Mem de Sá é enviado para expulsar os franceses e dar conta dos indígenas, que ao aliar-se aos francos, frustravam espiritualmente e de maneira prática os planos catequéticos da Companhia de Jesus. Este trabalho analisa a documentação seiscentista produzida sobre os conflitos e com o objetivo de averiguar como a experiência americana desencadeou um medo europeu da guerra indígena – e tudo que ela envolvia, como a antropofagia – e como este temor norteou ações de extermínio de certos grupos indígenas inimigos dos colonos portugueses. A guerra que é comumente atrelada às políticas europeias de expansão e colonização, neste trabalho é analisada de maneira diferenciada, como resposta a situações singulares e novas que as alianças e guerras indígenas apresentaram para os colonos europeus e para a coroa portuguesa. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-09-04 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@2 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@3 |
url |
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@2 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48947@3 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
PPG EM HISTÓRIA SOCIAL DA CULTURA |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
PUC-Rio |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
publisher.none.fl_str_mv |
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) instacron:PUC_RIO |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
instacron_str |
PUC_RIO |
institution |
PUC_RIO |
reponame_str |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
collection |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1748324950904668160 |