[en] A DWELLING: LANGUAGE AND POETRY IN HEIDEGGER

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARIA INES GONCALVES MOLL
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12232@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12232@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12232
Resumo: [pt] A linguagem, de acordo com Heidegger, não é um instrumento disponível que possibilita a comunicação entre os homens, ou seja, a linguagem não se resume a um meio de expressão. Contudo, na era da técnica, a linguagem é vista exclusivamente como meio que serve à troca de informação. Por isso, o filósofo afirma que para pensar a linguagem é preciso penetrar na fala da linguagem e não na fala do homem. E, para Heidegger, a linguagem fala primeiramente no poema. No entanto, o homem só pode dizer, ou melhor, mostrar e fazer aparecer aquilo que se mostra a ele. Por isso é que, antes de se tornar um dizer, a poesia é na maior parte do tempo uma escuta, ato que só se torna possível quando o homem compreende a palavra não apenas como signo que remete ao significado, mas como abrigo permanente, capaz de arrancar do esquecimento abissal o próprio existir das coisas. Para Heidegger, é este dizer e, ao mesmo tempo, a escuta deste imenso silêncio que permite ao homem tornar-se mortal, impedindo dessa maneira que ele permaneça congelado na idéia do animal racional.
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