[en] IT’S NOT JUST A PHASE: IDENTITY CONSTRUCTIONS IN BISEXUAL-IDENTIFIED LGBT ACTIVISTS’ NARRATIVES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20671&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20671&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20671 |
Resumo: | [pt] A presente pesquisa analisa as construções identitárias performativodiscursivas de três ativistas LGBT que se identificam como bissexuais em narrativas sobre o processo de sair do armário e estereótipos, preconceitos e discriminações bifóbicos. As pessoas bissexuais frequentemente são pouco aceitas nos movimentos LGBT, apesar de serem teoricamente incluídas pela letra B na sigla. A bissexualidade é tratada como só uma fase antes de se assumir heterossexual ou homossexual e as pessoas bissexuais devem lidar com preconceitos de supostamente serem promíscuas e desconfiáveis. A aproximação desta investigação imbrica Linguística Aplicada, Linguística Queer, Antropologia, Teoria Queer, Epistemologias Bissexuais e Análise das Narrativas. Os dados foram gerados em entrevistas individuais com três mulheres bissexuais que participam de uma associação de ativismo e conscientização LGBT do Rio de Janeiro, na qual um campo etnográfico de 22 meses foi realizado entre 2010-2012. A análise se concentra sobre como as três ativistas constroem suas performances identitárias bissexuais como permanentes e nãopromíscuas. Nessas construções, veremos (1) como devem provar que suas performances identitárias não são só uma fase para serem aceitas, mas assim reforçam a ideia de identidades fixas/estáveis, (2) como suas construções identitárias reproduzem e/ou subvertem a tendência de definir a sexualidade com base no sexo/gênero da(s) pessoa(s) desejada(s) e (3) como as construções de performances bissexuais não-promíscuas excluem e/ou abrem outras possibilidades da diversidade sexual. As análises serão usadas para propor estratégias discursivas e de pensamento crítico sobre as categorias identitárias que poderão ser desenvolvidas com as ativistas no grupo para fomentar a aceitação das identidades bissexuais e da diversidade sexual. |
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[en] IT’S NOT JUST A PHASE: IDENTITY CONSTRUCTIONS IN BISEXUAL-IDENTIFIED LGBT ACTIVISTS’ NARRATIVES[pt] NÃO É UMA FASE: CONSTRUÇÕES IDENTITÁRIAS EM NARRATIVAS DE ATIVISTAS LGBT QUE SE IDENTIFICAM COMO BISSEXUAIS[pt] ATIVISMO[pt] DISCRIMINACAO[en] ACTIVISM[en] DISCRIMINATION[pt] A presente pesquisa analisa as construções identitárias performativodiscursivas de três ativistas LGBT que se identificam como bissexuais em narrativas sobre o processo de sair do armário e estereótipos, preconceitos e discriminações bifóbicos. As pessoas bissexuais frequentemente são pouco aceitas nos movimentos LGBT, apesar de serem teoricamente incluídas pela letra B na sigla. A bissexualidade é tratada como só uma fase antes de se assumir heterossexual ou homossexual e as pessoas bissexuais devem lidar com preconceitos de supostamente serem promíscuas e desconfiáveis. A aproximação desta investigação imbrica Linguística Aplicada, Linguística Queer, Antropologia, Teoria Queer, Epistemologias Bissexuais e Análise das Narrativas. Os dados foram gerados em entrevistas individuais com três mulheres bissexuais que participam de uma associação de ativismo e conscientização LGBT do Rio de Janeiro, na qual um campo etnográfico de 22 meses foi realizado entre 2010-2012. A análise se concentra sobre como as três ativistas constroem suas performances identitárias bissexuais como permanentes e nãopromíscuas. Nessas construções, veremos (1) como devem provar que suas performances identitárias não são só uma fase para serem aceitas, mas assim reforçam a ideia de identidades fixas/estáveis, (2) como suas construções identitárias reproduzem e/ou subvertem a tendência de definir a sexualidade com base no sexo/gênero da(s) pessoa(s) desejada(s) e (3) como as construções de performances bissexuais não-promíscuas excluem e/ou abrem outras possibilidades da diversidade sexual. As análises serão usadas para propor estratégias discursivas e de pensamento crítico sobre as categorias identitárias que poderão ser desenvolvidas com as ativistas no grupo para fomentar a aceitação das identidades bissexuais e da diversidade sexual.[en] The present study analyses the performative, discursive identity constructions of three LGBT activists who identify as bisexual in narrativas regarding the process of coming-out and biphobic stereotypes, prejudice and discriminations. Bisexual-identified individuals are often little accepted in LGBT movements, despite being theoretically included due to the letter B in the anagram. Bisexuality is treated as just a phase before coming out as heterosexual or homosexual, and bisexual-identified people have to deal with being stereotyped as promiscuous and untrustworthy. This study combines Applied Linguistics, Queer Linguistics, Anthropology, Queer Theory, Bisexual Epistemologies and Narrative Analysis. The data were collected in individual interviews with three bisexual-identified women that participate in an LGBT activism and awareness group in Rio de Janeiro, in which 22 months of ethnographic fieldwork were realized from 2010-2012. The analysis concentrates on the ways in which the three activists construct their bisexual identity performances as permanent and not promiscuous. In these constructions, we shall see (1) how they must prove that their identity performances are not just a phase in order to be accepted, but in so doing reinforce the idea of fixed/stable identities, (2) how their identity constructions reproduce and/or subvert the tendency to define sexuality based on the sex/gender of the person(s) desired, and (3) how the constructions of non-promiscuous bisexual performances exclude and/or open other possibilities for sexual diversity. The analysis shall be used to propose discursive and critical-thinking strategies regarding identity categories that can be further developed with the group’s activists, to encourage the acceptance of bisexual identity performances and of sexual diversity.MAXWELLLILIANA CABRAL BASTOSELIZABETH SARA LEWIS2012-11-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20671&idi=1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20671&idi=2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20671porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-08-28T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:20671Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342019-08-28T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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