[pt] A NATUREZA HUMANA SEGUNDO THOMAS HOBBES: UMA TENTATIVA DE INTERPRETAÇÃO A PARTIR DOS CONFLITOS POLÍTICO-RELIGIOSOS DA INGLATERRA E DA EUROPA DO SÉCULO XVII

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LEONARDO DELARUE DE SOUZA LOURENÇO
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19877@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19877@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19877
Resumo: [pt] Hobbes parece ser um dos autores mais controversos da Teoria Política Moderna. Desenvolveu ele um modelo de natureza humana, que trouxe para dentro da discussão filosófica uma física mecanicista cunhada em pleno século XVII e, ao mesmo tempo, uma noção de desejo ou conatus herdada de discussões renascentistas. Unindo estas duas noções, a partir de seu conceito de liberdade, produziu um sistema filosófico em que figura a progressão corpo – homem – Estado (ou corpo político). Nessa dissertação, pretende-se situar, dentro da discussão acerca da natureza humana no corpo filosófico da obra de Hobbes, os conflitos político-religiosos de que este participava e também que este atiçava, sempre tendo em mente o contexto inglês revolucionário (especialmente, o da Revolução Puritana de 1640) e o europeu do século XVII, buscando-se uma interpretação que una o viés doutrinário e aquele histórico de sua obra. Por meio da utilização da obra de consagrados historiadores ingleses e de novos intérpretes do pensamento hobbesiano, procura-se amenizar a visão negativa acerca de Hobbes, situando-o não mais como um ultra conservador absolutista, mas como um moderno/iluminista moderado, em busca de um ponto de equilíbrio para sua nova filosofia e de meio de solução para o conturbado contexto político inglês, que só poderão ser alcançados por meio da aceitação de sua visão da natureza humana.
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