[pt] CARACTERIZAÇÃO POR EBSD DE AÇOS INOXIDÁVEIS UNS S32304 E UNS S32750 SUBMETIDOS A DIFERENTES TRATAMENTOS TÉRMICOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: THIAGO GONCALVES MESQUITA RIBEIRO
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57407@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57407@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.57407
Resumo: [pt] Os aços inoxidáveis duplex (AID) possuem microestrutura com o balanço de fase aproximadamente iguais de ferrita (delta) e austenita (gama). A exposição desses materiais a elevadas temperaturas, em torno de 1000 graus C e 1100 graus C resultam em mudanças microestruturais significativas. Mudanças essas que podem variar desde a fração volumétrica das fases presentes, composição química, até precipitação de fases intermetálicas e relações de orientação presentes no material. Dependendo da fração volumétrica e morfologia das fases, haverá diferentes respostas a um determinado meio corrosivo, dentre eles o clorídrico. A composição química do material pode influenciar na formação das fases intermetálicas. E o empobrecimento local de determinados elementos influenciam no processo de repassivação do material. Em condições práticas de soldagem e tratamento térmico algumas propriedades microestruturais do material podem ficar sujeitas a alterações, dentre elas a resistência à corrosão por pites. Os materiais estudados no presente trabalho foram os AID UNS S32304 (lean Duplex) e o UNS S32750 (super duplex), ambos submetidos a tratamentos térmicos a 1000 graus C e 1100 graus C por 24 h seguidos de têmpera em água, os mesmos passaram por ensaio de corrosão segundo a norma ASTM G48-A. A presente dissertação utiliza como método de estudo a caracterização microestrutural através da técnica de microscopia eletrônica de varredura por meio da difração de elétrons retroespalhados (MEV/EBSD), para determinação das relações de orientação Kurdjumov-Sachs (K-S) e Nishiyama-Wassermann (N-W), correlacionando-as com o efeito do tratamento térmico nos aços estudados. Foi realizada a determinação da fração volumétrica das fases em função da temperatura de tratamento térmico. Foi identificada através da espectroscopia de energia dispersiva de raios-X a influência da composição química no material para iniciação da corrosão. A microscopia óptica foi realizada para análise da evolução morfológica e identificação das fases principais e intermetálicas. Foi verificada a precipitação da fase Sigma (sigma) no UNS S32750, e a constatação que os pites iniciaram na interface austenita secundária e sigma. Através da técnica de MEV/EBSD utilizando de uma análise qualitativa e semi-quantitativa verificou-se que o pite tem como local preferencial de iniciação junções triplas e/ou múltiplas de contorno de grão quando o PREN (Pitting Resistance Equivalent Number) das fases austenita e ferrita são próximos. Entretanto para grande variação no valor do PREN entre austenita e ferrita alguns pites iniciaram na fase com menor valor de PREN.
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Através da técnica de MEV/EBSD utilizando de uma análise qualitativa e semi-quantitativa verificou-se que o pite tem como local preferencial de iniciação junções triplas e/ou múltiplas de contorno de grão quando o PREN (Pitting Resistance Equivalent Number) das fases austenita e ferrita são próximos. Entretanto para grande variação no valor do PREN entre austenita e ferrita alguns pites iniciaram na fase com menor valor de PREN.[en] Duplex stainless steels (DSS) have microstructure with approximately equal phase balance of ferrite (delta) and austenite (gamma). Exposure of these materials to high temperatures around 1000 degrees C and 1100 degrees C results in significant microstructural changes. These changes can vary from the volume fraction of the phases present, chemical composition, to precipitation of intermetallic phases and orientation relationship present in the material. Depending on the volume fraction and phase morphology, there will be different responses to a particular corrosive environment, including hydrochloric. The chemical composition of the material can influence the formation of the intermetallic phases. And the local impoverishment of certain elements influences the process of repassivation of the material. Under practical conditions of welding and heat treatment, some microstructural properties of the material may be subject to changes, including resistance to pitting corrosion. The materials studied in the present work were UNS S32304 (lean Duplex) and UNS S32750 (super duplex), both subjected to heat treatments at 1000 degrees C and 1100 degrees C for 24 h followed by quenching in water, the same underwent corrosion testing according to the ASTM G48-A standard. The present dissertation uses as a method of study the microstructural characterization through the technique of Scanning Electron Microscopy by means of electron backscattered diffraction (SEM/EBSD) to determine the Kurdjumov-Sachs (KS) and Nishiyama-Wassermann (NW) orientation relationships, correlating them with the effect of heat treatment on the studied steels. The determination of the volumetric fraction of the phases as a function of the heat treatment temperature was carried out. It was identified through energy dispersive spectroscopy X-ray the influence of the chemical composition on the material for corrosion initiation. light optical microscopy was performed to analyze the morphological evolution and identify the main and intermetallic phases. It was verified the precipitation of the Sigma phase (sigma) in UNS S32750, and the verification that the pits started at the secondary austenite and σ interface. Through the SEM/EBSD using a qualitative and semi-quantitative analysis, it was found that the pit has as its preferred initiation site triple and/or multiple grain boundary junctions when the PREN (Pitting Resistance Equivalent Number) of the austenite and ferrite phases are close. However, due to the large variation in the PREN value between austenite and ferrite, some pits started in the phase with the lowest PREN value.MAXWELLIVANI DE SOUZA BOTTTHIAGO GONCALVES MESQUITA RIBEIRO2022-02-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57407@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57407@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.57407porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-18T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:57407Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342022-10-18T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false
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