ESSA FEZ SOCILA: NARRATIVAS SOBRE ETIQUETA, SOCIALIZAÇÃO FEMININA E APERFEIÇOAMENTO SOCIAL DA MULHER
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60436@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60436@2 |
Resumo: | Precursora na formação de manequins e candidatas a miss no Brasil, a Socila ficou conhecida por ser uma escola de etiqueta para mulheres, sinônimo de elegância no Brasil dos anos 1950 e 1960. Fazer Socila significava aprender sobre embelezamento, vestuário e educação do corpo, configurando um aperfeiçoamento social. A despeito do seu auge ter sido nos anos 1960, a Socila continua sendo mencionada na imprensa, sem nunca ter sido objeto de estudo. Nesta pesquisa se pretende contar a história da escola e de sua fundadora, Maria Augusta, que ensinou etiqueta para a família Kubitschek, circulou na alta roda mundial e inspirou personagem em série de TV, buscando compreender as narrativas de feminilidade e socialização ensinadas às mulheres dos anos 1950 e 1960, tomando a escola como partícipe da construção de um imaginário normatizador de feminilidade, de um habitus (BOURDIEU, 1983). A hipótese é que entre opressão e emancipação, Maria Augusta teria sido uma mediadora para mulheres, a partir de um capital feminino que lhes possibilitava participar da vida social, fora dos recônditos do lar. Com o tempo, entretanto, o aperfeiçoamento social se desloca do aprendizado da etiqueta para um aperfeiçoamento corporal, mediante intervenções estéticas no corpo. As narrativas na imprensa sobre a Socila, sobretudo nas revistas Manchete e O Cruzeiro e no jornal O Globo, ajudam a recontar a história, além do conteúdo de quatro apostilas com os ensinamentos ministrados por Maria Augusta, cotejado a entrevistas. |
id |
PUC_RIO-1_bf8d394cf0c7e0a1a54985e210a3f6dd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:MAXWELL.puc-rio.br:60436 |
network_acronym_str |
PUC_RIO-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
repository_id_str |
534 |
spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisESSA FEZ SOCILA: NARRATIVAS SOBRE ETIQUETA, SOCIALIZAÇÃO FEMININA E APERFEIÇOAMENTO SOCIAL DA MULHERSHE DID SOCILA: NARRATIVES ABOUT ETIQUETTE, FEMALE SOCIALIZATION AND SOCIAL IMPROVEMENT OF WOMAN2022-07-11TATIANA OLIVEIRA SICILIANO93772408753lattes.cnpq.br/8087260703487460ROBERTO AUGUSTO DAMATTABEATRIZ BERALDO BATISTATATIANA OLIVEIRA SICILIANOCRISTIANO HENRIQUE RIBEIRO DOS SANTOSMARIA CLAUDIA BONADIO10260233781lattes.cnpq.br/7310975258540772MARIA CAROLINA EL-HUAIK DE MEDEIROSPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROPPG EM COMUNICAÇÃO SOCIALPUC-RioBRPrecursora na formação de manequins e candidatas a miss no Brasil, a Socila ficou conhecida por ser uma escola de etiqueta para mulheres, sinônimo de elegância no Brasil dos anos 1950 e 1960. Fazer Socila significava aprender sobre embelezamento, vestuário e educação do corpo, configurando um aperfeiçoamento social. A despeito do seu auge ter sido nos anos 1960, a Socila continua sendo mencionada na imprensa, sem nunca ter sido objeto de estudo. Nesta pesquisa se pretende contar a história da escola e de sua fundadora, Maria Augusta, que ensinou etiqueta para a família Kubitschek, circulou na alta roda mundial e inspirou personagem em série de TV, buscando compreender as narrativas de feminilidade e socialização ensinadas às mulheres dos anos 1950 e 1960, tomando a escola como partícipe da construção de um imaginário normatizador de feminilidade, de um habitus (BOURDIEU, 1983). A hipótese é que entre opressão e emancipação, Maria Augusta teria sido uma mediadora para mulheres, a partir de um capital feminino que lhes possibilitava participar da vida social, fora dos recônditos do lar. Com o tempo, entretanto, o aperfeiçoamento social se desloca do aprendizado da etiqueta para um aperfeiçoamento corporal, mediante intervenções estéticas no corpo. As narrativas na imprensa sobre a Socila, sobretudo nas revistas Manchete e O Cruzeiro e no jornal O Globo, ajudam a recontar a história, além do conteúdo de quatro apostilas com os ensinamentos ministrados por Maria Augusta, cotejado a entrevistas.A precursor in training models and miss candidates in Brazil, Socila became known for being a school of etiquete for women, synonymous of elegance in the 1950s and 1960s. Doing Socila meant learning about beauty, clothing and body education, becaming a social improvement. Despite its heyday being in the 1960s, Socila continues to be mentioned in the press, without ever having been an object of study. In this research, we intend to tell the story of the school and its founder, Maria Augusta, who taught etiquete to the president Kubitschek s family and inspired a character in a TV series, seeking to understand the narratives of feminity and socialization taught to women, taking the school as a participant in the construction of a normative imaginary of feminity, of a habitus (BOURDIEU, 1983). The hypothesis is that between oppression and emancipation, Maria Augusta would have been a mediator for women, based on a female capital that allowed them to participate in social life, outside the confines of home. However, social improvement shifts from learning etiquette to body improvement, through aesthetic interventions in the body. The narratives in the press about Socila help to tell the story, in addition to the content of four handouts with the teachings given by Maria Augusta and interviews.PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROCOORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIORPROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTITUIÇÕES COMUNITÁRIAS DE ENSINO PARTICULAREShttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60436@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60436@2porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-01T14:07:39Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:60436Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342022-09-01T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
dc.title.pt.fl_str_mv |
ESSA FEZ SOCILA: NARRATIVAS SOBRE ETIQUETA, SOCIALIZAÇÃO FEMININA E APERFEIÇOAMENTO SOCIAL DA MULHER |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
SHE DID SOCILA: NARRATIVES ABOUT ETIQUETTE, FEMALE SOCIALIZATION AND SOCIAL IMPROVEMENT OF WOMAN |
title |
ESSA FEZ SOCILA: NARRATIVAS SOBRE ETIQUETA, SOCIALIZAÇÃO FEMININA E APERFEIÇOAMENTO SOCIAL DA MULHER |
spellingShingle |
ESSA FEZ SOCILA: NARRATIVAS SOBRE ETIQUETA, SOCIALIZAÇÃO FEMININA E APERFEIÇOAMENTO SOCIAL DA MULHER MARIA CAROLINA EL-HUAIK DE MEDEIROS |
title_short |
ESSA FEZ SOCILA: NARRATIVAS SOBRE ETIQUETA, SOCIALIZAÇÃO FEMININA E APERFEIÇOAMENTO SOCIAL DA MULHER |
title_full |
ESSA FEZ SOCILA: NARRATIVAS SOBRE ETIQUETA, SOCIALIZAÇÃO FEMININA E APERFEIÇOAMENTO SOCIAL DA MULHER |
title_fullStr |
ESSA FEZ SOCILA: NARRATIVAS SOBRE ETIQUETA, SOCIALIZAÇÃO FEMININA E APERFEIÇOAMENTO SOCIAL DA MULHER |
title_full_unstemmed |
ESSA FEZ SOCILA: NARRATIVAS SOBRE ETIQUETA, SOCIALIZAÇÃO FEMININA E APERFEIÇOAMENTO SOCIAL DA MULHER |
title_sort |
ESSA FEZ SOCILA: NARRATIVAS SOBRE ETIQUETA, SOCIALIZAÇÃO FEMININA E APERFEIÇOAMENTO SOCIAL DA MULHER |
author |
MARIA CAROLINA EL-HUAIK DE MEDEIROS |
author_facet |
MARIA CAROLINA EL-HUAIK DE MEDEIROS |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
TATIANA OLIVEIRA SICILIANO |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
93772408753 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
lattes.cnpq.br/8087260703487460 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
ROBERTO AUGUSTO DAMATTA |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
BEATRIZ BERALDO BATISTA |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
TATIANA OLIVEIRA SICILIANO |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
CRISTIANO HENRIQUE RIBEIRO DOS SANTOS |
dc.contributor.referee5.fl_str_mv |
MARIA CLAUDIA BONADIO |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
10260233781 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
lattes.cnpq.br/7310975258540772 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MARIA CAROLINA EL-HUAIK DE MEDEIROS |
contributor_str_mv |
TATIANA OLIVEIRA SICILIANO ROBERTO AUGUSTO DAMATTA BEATRIZ BERALDO BATISTA TATIANA OLIVEIRA SICILIANO CRISTIANO HENRIQUE RIBEIRO DOS SANTOS MARIA CLAUDIA BONADIO |
description |
Precursora na formação de manequins e candidatas a miss no Brasil, a Socila ficou conhecida por ser uma escola de etiqueta para mulheres, sinônimo de elegância no Brasil dos anos 1950 e 1960. Fazer Socila significava aprender sobre embelezamento, vestuário e educação do corpo, configurando um aperfeiçoamento social. A despeito do seu auge ter sido nos anos 1960, a Socila continua sendo mencionada na imprensa, sem nunca ter sido objeto de estudo. Nesta pesquisa se pretende contar a história da escola e de sua fundadora, Maria Augusta, que ensinou etiqueta para a família Kubitschek, circulou na alta roda mundial e inspirou personagem em série de TV, buscando compreender as narrativas de feminilidade e socialização ensinadas às mulheres dos anos 1950 e 1960, tomando a escola como partícipe da construção de um imaginário normatizador de feminilidade, de um habitus (BOURDIEU, 1983). A hipótese é que entre opressão e emancipação, Maria Augusta teria sido uma mediadora para mulheres, a partir de um capital feminino que lhes possibilitava participar da vida social, fora dos recônditos do lar. Com o tempo, entretanto, o aperfeiçoamento social se desloca do aprendizado da etiqueta para um aperfeiçoamento corporal, mediante intervenções estéticas no corpo. As narrativas na imprensa sobre a Socila, sobretudo nas revistas Manchete e O Cruzeiro e no jornal O Globo, ajudam a recontar a história, além do conteúdo de quatro apostilas com os ensinamentos ministrados por Maria Augusta, cotejado a entrevistas. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-07-11 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60436@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60436@2 |
url |
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60436@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60436@2 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
PPG EM COMUNICAÇÃO SOCIAL |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
PUC-Rio |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
publisher.none.fl_str_mv |
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) instacron:PUC_RIO |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
instacron_str |
PUC_RIO |
institution |
PUC_RIO |
reponame_str |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
collection |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1748324964997529600 |