NEW PLATINUM(II) AND COPPER(II) COMPLEXES DERIVED FROM 1,2,3-TRIAZOLIC OXIMES AS POTENTIAL ANTITUMOR AGENTS AND PROTOTYPES OF BIOREDUCTIVE PRODRUGS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SUMAIA HOTTES
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24950@1
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Resumo: O câncer constitui patologia de grande importância, visto que já corresponde à segunda maior causa de mortes em todo o mundo, havendo perspectiva de crescimento em número de casos para os próximos anos. Os tratamentos quimioterápicos atuais caracterizam-se por um elevado custo e índice terapêutico relativamente reduzido, estando associados a diversos efeitos colaterais e de resistência do tumor. Diante disso, muitos esforços têm sido direcionados na busca por novas drogas com melhor perfil farmacológico e com atividade frente a linhagens resistentes de tumor, bem como na viabilização de novas vias de administração. Neste sentido, diferentes abordagens têm sido empregadas para o desenho de drogas anticâncer baseadas em metais, como o desenvolvimento de novos complexos análogos à cisplatina, assim como de complexos que se mostrem mais seletivos ao ambiente tumoral. Uma estratégia bastante promissora compreende a preparação de complexos de metais inertes em elevados estados de oxidação, que possam atuar como pró-drogas, atingindo o tumor alvo sem redução prévia nem grandes transformações. Apenas no interior da massa tumoral, devido à condição de hipóxia (baixa oxigenação), normalmente não encontrada em tecidos normais, estes compostos seriam reduzidos, originando então as espécies ativas, que atacariam o alvo mais facilmente. O cobre, por apresentar dois estados de oxidação cujo potencial de redução é acessível dentro da faixa do potencial redox celular, é um elemento promissor. Nesse contexto, foram sintetizados neste trabalho dois complexos de cobre(II) e dois complexos de platina(II) dos ligantes isoméricos 1- e 2-fenil-1,2,3-triazol-4-carboxaldeído-oxima, nunca antes explorados no contexto da Química de Coordenação, sendo que apenas os complexos de cobre poderiam, a princípio, atuar como pró-drogas biorredutíveis. Os complexos foram caracterizados por análise elementar (CHN e AAS), espectroscopia vibracional e termogravimetria. Estudos de EPR no estado sólido foram realizados para os complexos de cobre(II); já os complexos de platina(II) foram também caracterizados por RMN de 195Pt. A modelagem computacional foi utilizada como recurso complementar à proposição estrutural e atribuição das bandas vibracionais dos complexos, com exceção do composto [Cu2(mu-L1)2(HL1)(ClO4)2(OH2)]·2H2O (1), cuja estrutura foi determinada por difração de raios X em monocristal. O outro complexo de cobre(II) é mononuclear: cis-[Cu(HL2)2Cl2] (2). Já os compostos de platina(II) são mononucleares e, como esperado, quadráticos, obedecendo às fórmulas: cis-[Pt(HL1)2Cl2]1 H2O (3) e cis-[Pt(HL2)2Cl2] (4). Os complexos de cobre foram testados nas linhagens de células leucêmicas U937 e THP-1, sendo o complexo 1 e HL1 ainda testados em células normais do sangue do tipo PBMC. Nas linhagens tumorais testadas ambos os complexos reduziram a viabilidade celular de maneira concentração-dependente. O perfil de atividade frente às células U937 foi semelhante para 1 e 2. Entretanto, o composto 1 foi duas vezes mais ativo que 2 contra a linhagem celular THP-1. Cabe ressaltar que 1 foi 23 porcento mais tóxico para a linhagem leucêmica THP-1 do que para as células normais PBMC. HL1 foi capaz de reduzir a viabilidade celular das linhagens tumorais em aproximadamente 30 porcento, não se mostrando tóxico para as PBMC. Os complexos de platina, por sua vez, foram testados na linhagem K562, de leucemia mielóide crônica, tendo ambos demonstrando toxicidade similar e cerca de 5x maior que a droga carboplatina.
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Os tratamentos quimioterápicos atuais caracterizam-se por um elevado custo e índice terapêutico relativamente reduzido, estando associados a diversos efeitos colaterais e de resistência do tumor. Diante disso, muitos esforços têm sido direcionados na busca por novas drogas com melhor perfil farmacológico e com atividade frente a linhagens resistentes de tumor, bem como na viabilização de novas vias de administração. Neste sentido, diferentes abordagens têm sido empregadas para o desenho de drogas anticâncer baseadas em metais, como o desenvolvimento de novos complexos análogos à cisplatina, assim como de complexos que se mostrem mais seletivos ao ambiente tumoral. Uma estratégia bastante promissora compreende a preparação de complexos de metais inertes em elevados estados de oxidação, que possam atuar como pró-drogas, atingindo o tumor alvo sem redução prévia nem grandes transformações. Apenas no interior da massa tumoral, devido à condição de hipóxia (baixa oxigenação), normalmente não encontrada em tecidos normais, estes compostos seriam reduzidos, originando então as espécies ativas, que atacariam o alvo mais facilmente. O cobre, por apresentar dois estados de oxidação cujo potencial de redução é acessível dentro da faixa do potencial redox celular, é um elemento promissor. Nesse contexto, foram sintetizados neste trabalho dois complexos de cobre(II) e dois complexos de platina(II) dos ligantes isoméricos 1- e 2-fenil-1,2,3-triazol-4-carboxaldeído-oxima, nunca antes explorados no contexto da Química de Coordenação, sendo que apenas os complexos de cobre poderiam, a princípio, atuar como pró-drogas biorredutíveis. Os complexos foram caracterizados por análise elementar (CHN e AAS), espectroscopia vibracional e termogravimetria. Estudos de EPR no estado sólido foram realizados para os complexos de cobre(II); já os complexos de platina(II) foram também caracterizados por RMN de 195Pt. A modelagem computacional foi utilizada como recurso complementar à proposição estrutural e atribuição das bandas vibracionais dos complexos, com exceção do composto [Cu2(mu-L1)2(HL1)(ClO4)2(OH2)]·2H2O (1), cuja estrutura foi determinada por difração de raios X em monocristal. O outro complexo de cobre(II) é mononuclear: cis-[Cu(HL2)2Cl2] (2). Já os compostos de platina(II) são mononucleares e, como esperado, quadráticos, obedecendo às fórmulas: cis-[Pt(HL1)2Cl2]1 H2O (3) e cis-[Pt(HL2)2Cl2] (4). Os complexos de cobre foram testados nas linhagens de células leucêmicas U937 e THP-1, sendo o complexo 1 e HL1 ainda testados em células normais do sangue do tipo PBMC. Nas linhagens tumorais testadas ambos os complexos reduziram a viabilidade celular de maneira concentração-dependente. O perfil de atividade frente às células U937 foi semelhante para 1 e 2. Entretanto, o composto 1 foi duas vezes mais ativo que 2 contra a linhagem celular THP-1. Cabe ressaltar que 1 foi 23 porcento mais tóxico para a linhagem leucêmica THP-1 do que para as células normais PBMC. HL1 foi capaz de reduzir a viabilidade celular das linhagens tumorais em aproximadamente 30 porcento, não se mostrando tóxico para as PBMC. Os complexos de platina, por sua vez, foram testados na linhagem K562, de leucemia mielóide crônica, tendo ambos demonstrando toxicidade similar e cerca de 5x maior que a droga carboplatina.Cancer pathology is of great importance, since it is the second leading cause of death worldwide, with a prospect of growth in the number of cases for the next decades. Current chemotherapy treatments are characterized by high cost and a relatively low therapeutic index and are associated with several side effects and tumor resistance. Therefore, many efforts have been focused on the search for new drugs with an improved pharmacological profile and tumor-resistant lineage activity, as well as the feasibility of new administration routes. In this regard, different approaches have been employed for the design of metal-based anticancer drugs, such as the development of new cisplatin analogue complexes, as well as complexes that may be more selective to the tumor environment. A very promising strategy involves the preparation of high oxidation state inert metal complexes, which may act as prodrugs, reaching the tumor target without prior reduction or significant transformations. Only inside the tumor mass, due to hypoxia conditions (low oxygen) not normally found in normal tissues, these compounds would be reduced, originating the active species which would then attack the target more easily. Copper, by presenting two oxidation states whose reduction potential is accessible within the range of the cellular redox potential, is a promising element. In this context, two copper(II) complexes and two platinum(II) complexes with the isomeric ligands 1- and 2-phenyl-1,2,3-triazole-4-carboxaldehyde oxime were synthesized in the present study, which have never before been explored in the context of Coordination Chemistry, with only the copper complexes, in theory, demonstrating the potential to act as bioreductive prodrugs. The complexes were characterized by elemental analysis (CHN and AAS), vibrational spectroscopy and thermogravimetry. EPR studies in solid state were performed for the copper(II) complexes, while the platinum(II) complexes were also characterized by 195Pt NMR. Computer modeling was used as a complementary resource for structural propositions and assignment of the vibrational bands of the complexes, with the exception of coordination compound [Cu2(mu-L1)2(HL1)(ClO4)2(OH2)]·2H2O (1), whose structure was determined by single crystal X-ray diffraction. The other mononuclear copper(II) complex is cis-[Cu(HL2)2Cl2] (2). On the other hand, the platinum(II) compounds are mononuclear and as expected, quadratic, according to the formulae cis-[Pt(HL1)2Cl2]1 H2O (3) and cis-[Pt(HL2)2Cl2] (4). The copper complexes were tested against the leukemic cell lines U937 and THP-1, with complex 1 and HL1 also being tested on normal PBMC blood cells. Both complexes reduced cell viability in a concentration-dependent manner in the tested tumor lines; The activity profile towards U937 cells was similar for 1 and 2. However, compound 1 was twice as active as 2 against cell line THP-1. It is worth noting that 1 was 23 percent more toxic against the leukemic cell line THP-1 when compared to normal PBMC cells. The platinum complexes, alternatively, were tested against the K562 cell line, chronic myeloid leukemia, and both demonstrated similar toxicity, approximately 5x higher than carboplatin.PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROCOORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIORCONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICOPROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTS. DE ENSINOhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24950@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24950@2porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-01T13:22:59Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:24950Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342018-06-19T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false
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