[en] CHEMICAL COMPOSITION OF PRECIPITATION IN AN URBAN AND PRESERVED AREAS IN THE STATE OF RIO DE JANEIRO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66033@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66033@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66033 |
Resumo: | [pt] Amostras de precipitação foram coletadas em dois locais distintos (Gávea e Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO) no estado do Rio de Janeiro, no período de abril de 2022 a abril de 2023. As amostras foram analisadas quanto aos constituintes iônicos por cromatografia de íons (CI) e quanto aos elementos traço por ICP-MS para a determinação de suas concentrações e identificação das fontes potenciais. A concentração dos íons (microequivalentes L-1 ) das amostras da Gávea foi (oxalato) < fluoreto < (malonato) < (brometo) < (acetato) < (sulfato) < (nitrato) < Cle (potássio) < (magnésio) < (amônia)< (cálcio) < (sódio) , enquanto nas do PARNASO foi (brometo) < (oxalato) < (acetato) < (oxalato)< (nitrato) < (fosfato) < Cle (cálcio) < (magnésio) < (potássio) < (sódio) . Já a concentração (miligrama por litro) dos elementos traço na Gávea foi (cromo) = (níquel) = (estanho) < (manganês) < (cobre) < (ferro) < (chumbo) < (zinco), enquanto no PARNASO foi (cromo) < (manganês) < (níquel) < (ferro) < (estanho) < (chumbo) < (cobre) < (zinco). As amostras da Gávea apresentaram um pH médio de 5,73 e uma condutividade média de 21,9 microsiemens cm-1 , enquanto as do PARNASO um pH de 6,05 e uma condutividade de 21,4 microsiemens cm-1 . (Sódio) e (Cloreto) foram os íons mais abundantes na precipitação em ambos os locais, tendo sua origem fortemente associada ao spray marinho. Correlações significativas, fatores de enriquecimento, frações não marinhas e fracionamento de fontes foram realizados para sugerir a origem das espécies iônicas determinadas. A região urbana da Gávea sofreu um maior impacto das fontes antropogênicas (52 por cento), enquanto a região preservada do PARNASO das fontes naturais (62 por cento). Os elementos traço principais foram avaliados a partir da comparação com estudos anteriores presentes na literatura. (Estanho) e (chumbo) foram associados ao desgaste de componentes veiculares, aditivos de combustível e tráfego. As altas de (ferro), (níquel) e (zinco) no PARNASO sugeriram a contribuição, respectivamente, do solo, dos combustíveis líquidos/carvão e dos materiais vegetais geológicos/micronutrientes. Assim, foi confirmada a eficácia da água da chuva como outra ferramenta de avaliação da qualidade do ar de uma região. Além disso, comprovou-se, conforme esperado, que a poluição na Gávea foi maior do que no PARNASO. |
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[en] CHEMICAL COMPOSITION OF PRECIPITATION IN AN URBAN AND PRESERVED AREAS IN THE STATE OF RIO DE JANEIRO [pt] COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA PRECIPITAÇÃO EM ÁREAS URBANA E PRESERVADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO [pt] METAIS[pt] IONS[pt] AGUA DE CHUVA[pt] POLUICAO DO AR[en] METALS[en] IONS[en] RAINWATER[en] AIR POLLUTION[pt] Amostras de precipitação foram coletadas em dois locais distintos (Gávea e Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO) no estado do Rio de Janeiro, no período de abril de 2022 a abril de 2023. As amostras foram analisadas quanto aos constituintes iônicos por cromatografia de íons (CI) e quanto aos elementos traço por ICP-MS para a determinação de suas concentrações e identificação das fontes potenciais. A concentração dos íons (microequivalentes L-1 ) das amostras da Gávea foi (oxalato) < fluoreto < (malonato) < (brometo) < (acetato) < (sulfato) < (nitrato) < Cle (potássio) < (magnésio) < (amônia)< (cálcio) < (sódio) , enquanto nas do PARNASO foi (brometo) < (oxalato) < (acetato) < (oxalato)< (nitrato) < (fosfato) < Cle (cálcio) < (magnésio) < (potássio) < (sódio) . Já a concentração (miligrama por litro) dos elementos traço na Gávea foi (cromo) = (níquel) = (estanho) < (manganês) < (cobre) < (ferro) < (chumbo) < (zinco), enquanto no PARNASO foi (cromo) < (manganês) < (níquel) < (ferro) < (estanho) < (chumbo) < (cobre) < (zinco). As amostras da Gávea apresentaram um pH médio de 5,73 e uma condutividade média de 21,9 microsiemens cm-1 , enquanto as do PARNASO um pH de 6,05 e uma condutividade de 21,4 microsiemens cm-1 . (Sódio) e (Cloreto) foram os íons mais abundantes na precipitação em ambos os locais, tendo sua origem fortemente associada ao spray marinho. Correlações significativas, fatores de enriquecimento, frações não marinhas e fracionamento de fontes foram realizados para sugerir a origem das espécies iônicas determinadas. A região urbana da Gávea sofreu um maior impacto das fontes antropogênicas (52 por cento), enquanto a região preservada do PARNASO das fontes naturais (62 por cento). Os elementos traço principais foram avaliados a partir da comparação com estudos anteriores presentes na literatura. (Estanho) e (chumbo) foram associados ao desgaste de componentes veiculares, aditivos de combustível e tráfego. As altas de (ferro), (níquel) e (zinco) no PARNASO sugeriram a contribuição, respectivamente, do solo, dos combustíveis líquidos/carvão e dos materiais vegetais geológicos/micronutrientes. Assim, foi confirmada a eficácia da água da chuva como outra ferramenta de avaliação da qualidade do ar de uma região. Além disso, comprovou-se, conforme esperado, que a poluição na Gávea foi maior do que no PARNASO.[en] Precipitation samples were collected in two different locations (Gávea and Serra dos Órgãos National Park - PARNASO) in the state of Rio de Janeiro, from April 2022 to April 2023. The samples were analyzed for ionic constituents by ionchromatography (IC) and to trace elements by ICP-MS to determine their concentrations and identify potential sources. The ion concentration (microequivalents L-1) of the Gávea samples was (oxalate) < (fluoride)< (malonate)< (bromide)< (acetate)< (sulfate)< (nitrate) < (chloride) and (potassium) < (magnesium) < (ammonium) < (calcium) < (sodium), while in PARNASO it was (bromide)< (oxalate)<(acetate)< (sulfate) < (nitrate) < (phosphate)< Cl and (calcium) < (magnesium) < (sulfate) < (potassium) < (sodium). The concentration (milligram per liter) of the trace elements in Gávea was (chrome) = (nickel)= (tin) < (manganese) < (copper)< (iron) < (lead) < (zinc), while in PARNASO it was (chrome) < (manganese) < (nickel) < (iron) < (tin)< (lead)< (copper) <(zinc). The samples from Gávea had an average pH of 5.73 and an average conductivity of 21.9 (microsiemens) cm-1, while those from PARNASO had a pH of 6.05 and a conductivityof 21.4 (microsiemens) cm-1. (sodium) e (chloride) were the most abundant ions in precipitation in bothlocations, having their origin strongly associated with sea spray. Significant correlations, enrichment factors, non-marine fractions and source fractio nation were performed to suggest the origin of the determined ionic species. The urban region of Gávea suffered a greater impact fro man thropogenic sources (52 percent), while the preserved region of PARNASO from natural sources (62 percent). The main trace elements were evaluated based on comparison with previous studies in the literature. (Tin) and (lead) have been linked to wear on vehicle components, fuel additives, and traffic. The increases in (iron), (nickel) and (zinc) in PARNASO suggested the contribution, respectively, of soil, liquid fuels/coal and geological plant materials/micronutrients. Thus, the effectiveness of rainwater as another tool for assessing air quality in a region was confirmed. Furthermore, it was proven, as expected, that pollution in Gávea was greater than in PARNASO. 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[pt] Amostras de precipitação foram coletadas em dois locais distintos (Gávea e Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO) no estado do Rio de Janeiro, no período de abril de 2022 a abril de 2023. As amostras foram analisadas quanto aos constituintes iônicos por cromatografia de íons (CI) e quanto aos elementos traço por ICP-MS para a determinação de suas concentrações e identificação das fontes potenciais. A concentração dos íons (microequivalentes L-1 ) das amostras da Gávea foi (oxalato) < fluoreto < (malonato) < (brometo) < (acetato) < (sulfato) < (nitrato) < Cle (potássio) < (magnésio) < (amônia)< (cálcio) < (sódio) , enquanto nas do PARNASO foi (brometo) < (oxalato) < (acetato) < (oxalato)< (nitrato) < (fosfato) < Cle (cálcio) < (magnésio) < (potássio) < (sódio) . Já a concentração (miligrama por litro) dos elementos traço na Gávea foi (cromo) = (níquel) = (estanho) < (manganês) < (cobre) < (ferro) < (chumbo) < (zinco), enquanto no PARNASO foi (cromo) < (manganês) < (níquel) < (ferro) < (estanho) < (chumbo) < (cobre) < (zinco). As amostras da Gávea apresentaram um pH médio de 5,73 e uma condutividade média de 21,9 microsiemens cm-1 , enquanto as do PARNASO um pH de 6,05 e uma condutividade de 21,4 microsiemens cm-1 . (Sódio) e (Cloreto) foram os íons mais abundantes na precipitação em ambos os locais, tendo sua origem fortemente associada ao spray marinho. Correlações significativas, fatores de enriquecimento, frações não marinhas e fracionamento de fontes foram realizados para sugerir a origem das espécies iônicas determinadas. A região urbana da Gávea sofreu um maior impacto das fontes antropogênicas (52 por cento), enquanto a região preservada do PARNASO das fontes naturais (62 por cento). Os elementos traço principais foram avaliados a partir da comparação com estudos anteriores presentes na literatura. (Estanho) e (chumbo) foram associados ao desgaste de componentes veiculares, aditivos de combustível e tráfego. As altas de (ferro), (níquel) e (zinco) no PARNASO sugeriram a contribuição, respectivamente, do solo, dos combustíveis líquidos/carvão e dos materiais vegetais geológicos/micronutrientes. Assim, foi confirmada a eficácia da água da chuva como outra ferramenta de avaliação da qualidade do ar de uma região. Além disso, comprovou-se, conforme esperado, que a poluição na Gávea foi maior do que no PARNASO. |
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