[pt] AVALIAÇÃO DO DANO POR FADIGA EM MISTURAS ASFÁLTICAS FINAS ATRAVÉS DE ENSAIOS DINÂMICOS UNIAXIAIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RAQUEL CARVALHO DE SOUZA
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51762@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51762@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51762
Resumo: [pt] O fenômeno da fadiga é uma das falhas mais comuns em pavimentos asfálticos e se caracteriza pela aparição e posterior desenvolvimento de micro e macro trincas. As misturas asfálticas são compostas por agregados graúdos e por uma matriz circundante composta por ligante asfáltico, agregados miúdos e fíler, conhecida como Mistura Asfáltica Fina (MAF). Estudos indicam que os fenômenos que afetam as microfissuras se iniciam na mistura asfáltica fina. O presente trabalho investiga o comportamento em relação à fadiga das misturas asfálticas, utilizando como passo intermediário a análise de MAFs. Foram selecionadas três misturas asfálticas, compostas pelo mesmo ligante, porém com agregados distribuídos em três curvas granulométricas diferentes, variando seu tamanho máximo nominal. Para as MAFs, as granulometrias foram proporcionais às encontradas nas respectivas misturas asfálticas. As misturas e as MAFs seguiram programação experimental semelhante, com a caracterização viscoelástica linear e realização de ensaios dinâmicos uniaxiais de fadiga. Para interpretação dos resultados, foi utilizado o modelo simplificado de viscoelasticidade do dano contínuo (S-VECD) e os critérios de ruptura G(R) e D(R), que descrevem satisfatoriamente o comportamento em relação à fadiga das misturas e MAFs estudadas. Foi analisada a resistência ao dano das MAFs, bem como a influência da variação do tamanho máximo nominal no seu desempenho a fadiga. Estudou-se a relação entre as deformações encontradas nas misturas asfálticas e na parcela fina das misturas asfálticas. As misturas com maior presença de mistura asfáltica fina apresentaram melhor desempenho a fadiga e os fatores de proporcionalidade de deformação foram maiores para as misturas com tamanhos máximos nominais maiores.
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