[pt] O FILÓSOFO COMO MÉDICO DA CIVILIZAÇÃO: A LINGUAGEM COMO UM PHÁRMAKON NA FILOSOFIA DE NIETZSCHE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6706@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6706@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6706 |
Resumo: | [pt] A associação que procuramos fazer entre a linguagem na filosofia de Nietzsche e a idéia do termo grego phármakon nos apareceu quando da leitura de O Nascimento da Tragédia. Segundo Nietzsche, a origem da tragédia se deu na busca de realizar a união da embriaguez com a lucidez, numa experiência de simultaneidade dos impulsos artísticos apolíneo e dionisíaco. É nesse ponto que, para ele, se configura a função terapêutica da linguagem, como o principal elemento apolíneo a incorporar os impulsos dionisíacos através da união e harmonização do texto com a música. Mas por outro lado, Nietzsche atribui a Sócrates a responsabilidade pela decadência da arte trágica por meio da influência sobre Eurípides, traduzida na supervalorização da linguagem frente à música em suas peças, com a conseqüente perda da tensão dramática e da força artística, em virtude de uma maior clareza intelectual da história representada. O que para Nietzsche acaba por se tornar um veneno que veio a matar a tragédia antiga. Ou seja, a problematização nietzschiana acerca da origem e ocaso da tragédia sugere a idéia de que a primeira investida do racionalismo sobre a cultura grega se deu justamente sobre o domínio da linguagem. O nosso objetivo no presente trabalho é ampliar a análise de Nietzsche a respeito do papel da linguagem no nascimento e ocaso da tragédia grega a todo o percurso de sua filosofia, e com isso fazer uma releitura do seu pensamento a partir da sua concepção acerca da linguagem. |
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[pt] O FILÓSOFO COMO MÉDICO DA CIVILIZAÇÃO: A LINGUAGEM COMO UM PHÁRMAKON NA FILOSOFIA DE NIETZSCHE[en] THE PHILOSOPHER AS CIVILIZATION S PHYSICIAN: LANGUAGE AS PHÁRMAKON IN NIETZSCHE S PHILOSOPHY[pt] LINGUAGEM[pt] NIETZSCHE[pt] PHARMAKON[en] LANGUAGE[en] NIETZSCHE[en] PHARMAKON[pt] A associação que procuramos fazer entre a linguagem na filosofia de Nietzsche e a idéia do termo grego phármakon nos apareceu quando da leitura de O Nascimento da Tragédia. Segundo Nietzsche, a origem da tragédia se deu na busca de realizar a união da embriaguez com a lucidez, numa experiência de simultaneidade dos impulsos artísticos apolíneo e dionisíaco. É nesse ponto que, para ele, se configura a função terapêutica da linguagem, como o principal elemento apolíneo a incorporar os impulsos dionisíacos através da união e harmonização do texto com a música. Mas por outro lado, Nietzsche atribui a Sócrates a responsabilidade pela decadência da arte trágica por meio da influência sobre Eurípides, traduzida na supervalorização da linguagem frente à música em suas peças, com a conseqüente perda da tensão dramática e da força artística, em virtude de uma maior clareza intelectual da história representada. O que para Nietzsche acaba por se tornar um veneno que veio a matar a tragédia antiga. Ou seja, a problematização nietzschiana acerca da origem e ocaso da tragédia sugere a idéia de que a primeira investida do racionalismo sobre a cultura grega se deu justamente sobre o domínio da linguagem. O nosso objetivo no presente trabalho é ampliar a análise de Nietzsche a respeito do papel da linguagem no nascimento e ocaso da tragédia grega a todo o percurso de sua filosofia, e com isso fazer uma releitura do seu pensamento a partir da sua concepção acerca da linguagem.[en] This thesis associates language in Nietzsche s philosophy with the Greek concept of phámakon. In The Birth of Tragedy, Nietzsche claims tragedy was born when drunkenness and soberness were combined in one art form that was driven simultaneously by Apollonian and Dionysian artistic drives. In this context, language, an Apollonian element, has a therapeutical function - it integrates Dionysian drives and get music and text together harmoniously. In spite of this, Nietzsche blames Socrates influence on Euripides for the death of tragedy. The Greek playwright emphasized language and rationality over music in his plays, losing dramatic tension and artistic power. It turned into the poison that ultimately exterminated ancient tragedy. Therefore, Nietzsche argues that the first rationalist assault over Greek culture was made through language. In this thesis, we try to broaden Nietzsche analysis about the role of language on the birth and death of Greek tragedy, studying his works from his ideas about language.MAXWELLTITO MARQUES PALMEIROTITO MARQUES PALMEIROPAULO CESAR CARLOS DOS SANTOS2005-07-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6706@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6706@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6706porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-30T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:6706Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342024-09-30T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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