[en] NETSPEAK: DESCRIPTION AND USES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18158@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18158@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.18158 |
Resumo: | [pt] As relações interpessoais são hoje, mais do que nunca, virtuais. E-mails, chats, listas de discussões, Twitter, entre outras ferramentas de comunicação estão em expansão, seja em ambientes profissionais, seja na vida pessoal. Por conta da chamada revolução virtual, muito se fala sobre a linguagem da Internet, porém pouco se faz para descrevê-la e aproveitá-la como fonte de estudos sobre o português atual. Acreditamos que o entendimento da estrutura do internetês seja útil para diversas áreas de pesquisa, como a Linguística de Corpus. Partindo desse pressuposto, esta tese procura descrever os processos de síntese do internetês, a fim de comprovarmos que há regras na formação de abreviaturas e outras palavras que são típicas dessa nova forma de expressão. Encontramos, por meio de uma pesquisa quantitativa, padrões de formação do internetês, o que prova que essa linguagem não se configura como um desvio anárquico da língua padrão. Esses padrões refletem a fonética e a estrutura silábica do português de forma bastante sistemática, demonstrando o conhecimento implícito dos falantes sobre a gramática da língua e sua preocupação em seguir os princípios de comunicabilidade. Encontramos também diferenças quantitativas e qualitativas no uso da abreviação de acordo com o gênero textual em que aparecem. Acreditamos que a maior compreensão sobre os processos do internetês seja importante para o ensino da escrita formal e que sua descrição pode trazer respostas às críticas a essa forma de se comunicar, que advêm tanto de professores quanto de alunos. Por isso, na parte final deste trabalho, sugerimos tarefas que aproveitem a maior atividade de leitura e escrita proporcionada pela grande expansão das comunicações on-line, para alcançar níveis mais sofisticados de letramento. Mais do que descrever as abreviaturas do internetês, sem propor como lidar com elas, tentaremos trazer um novo olhar a estudiosos de diversas áreas que lidam com a linguagem da Internet, a professores e alunos que têm uma visão equivocada sobre essa linguagem. |
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Encontramos, por meio de uma pesquisa quantitativa, padrões de formação do internetês, o que prova que essa linguagem não se configura como um desvio anárquico da língua padrão. Esses padrões refletem a fonética e a estrutura silábica do português de forma bastante sistemática, demonstrando o conhecimento implícito dos falantes sobre a gramática da língua e sua preocupação em seguir os princípios de comunicabilidade. Encontramos também diferenças quantitativas e qualitativas no uso da abreviação de acordo com o gênero textual em que aparecem. Acreditamos que a maior compreensão sobre os processos do internetês seja importante para o ensino da escrita formal e que sua descrição pode trazer respostas às críticas a essa forma de se comunicar, que advêm tanto de professores quanto de alunos. Por isso, na parte final deste trabalho, sugerimos tarefas que aproveitem a maior atividade de leitura e escrita proporcionada pela grande expansão das comunicações on-line, para alcançar níveis mais sofisticados de letramento. Mais do que descrever as abreviaturas do internetês, sem propor como lidar com elas, tentaremos trazer um novo olhar a estudiosos de diversas áreas que lidam com a linguagem da Internet, a professores e alunos que têm uma visão equivocada sobre essa linguagem.[en] Interpersonal relationships are more than ever virtual. E-mails, chats, discussion lists, Twitter, and other communication tools are expanding their use, both in professional environments and in personal life. On account of the virtual revolution, a lot has been said about the language of the Internet, but little effort is made to describe and use it as a source of studies on the current Portuguese language. We believe that the understanding of the structure of the netspeak is useful for several research areas, such as the Corpus Linguistics. Based on this assumption, this paper aims at describing the synthesis processes found on Internet texts in order to prove that there are rules on the formation of abbreviations and other words that are typical of this new form of expression. We found, through quantitative research, patterns of the netspeak, which proves that this language is not configured as an anarchic deviation of cultivated language. These patterns reflect the phonetic and syllabic structure of the Portuguese language rather systematically, showing the speakers implicit knowledge of the grammar and its eagerness to follow the principles of communicability. We also found qualitative and quantitative differences in the use of abbreviation according to the textual gender in which they appear. We believe that the understanding of the processes of the language used on the internet is important for the teaching of writing as well as its formal description can provide answers to criticisms against this form of communicating, which coming from both teachers and students. So, at the end of this thesis, we suggest some tasks that make better use of the increasing activity of reading and writing provided by the boom in online communications, in order to achieve more sophisticated levels of literacy. Rather than describing the abbreviations used on the Internet without suggesting how to deal with them, we try to provide a new perspective to scholars from various fields that deal with the Internet language, as well as to teachers and students who have a wrong view about this language.MAXWELLVIOLETA DE SAN TIAGO DANTAS BARBOSA QUENTALTIAGO DA SILVA RIBEIRO2011-08-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18158@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18158@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.18158porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-10-25T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:18158Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342018-10-25T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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