[en] RECONSTRUCTION OF PALEOENVIRONMENTS OF THE LATE QUATERNARY OF AMAZON AND NORTHEAST OF BRAZIL FROM THE MARINE CORE GEOB16202-2 USING AS PROXIES THE MOLECULAR DISTRIBUTION AND ISOTOPIC COMPOSITION (D13C AND DD) OF LONG-CHAIN N-ALKANES AND FATTY ACIDS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LAURA JULIANA ROZO MORALES
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57153@1
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http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.57153
Resumo: [pt] A distribuição molecular e as composições isotópicas estáveis (d13C, dD) de n-alcanos e ácidos graxos saturados foram investigadas em um testemunho sedimentar marinho (GeoB16202-1, 773cm) coletado na bacia do rio Parnaíba para determinar as fontes da matéria orgânica terrestre depositada durante os últimos 23000 anos. As composições isotópicas de carbono dos n-alcanos e ácidos graxos foram consideradas para inferir mudanças na vegetação de acordo com a variabilidade climática, enquanto as composições de hidrogênio forneceram informações sobre eventos milenares na hidrologia regional e sua relação com as forçantes climáticas globais. Os n-alcanos de cadeia longa (n-Nonacosano C29 e n-Hentriacontano C31) e os ácidos graxos saturados C26 (ácido hexacosanoico) e (ácido montânico) C28 foram os compostos mais abundantes determinados, sugerindo contribuições importantes de material de origem terrestre. Os valores mais negativos de d13C para C29 e C31 (-27,3 a -33,2 % VPDB – Vienna Pee Dee Belemnite) indicam uma predominância geral de vegetação C3 ao longo do testemunho. A composição isotópica de carbono dos ácidos graxos de cadeia longa (d13C de -27,3 e -34,5 % VPDB) variou em uma faixa semelhante e exibiu uma distribuição altamente correlacionada com os alcanos de cadeia longa, o que sugere uma origem comum e confirma o uso do d13C de ácidos graxos como indicador de paleovegetação. O dD dos n-alcanos de cadeia longa (-115 a -159 % SMOW – Standard Mean Ocean Water) variou em uma faixa mais positiva do que a composição dos ácidos graxos (-123 e -163 % SMOW) e ambos os sinais apresentam correlação positiva. O d13C de n-alcanos de cadeia longa e ácidos graxos sugere a expansão de plantas C3 e o dD sugere maior precipitação durante os eventos Heinrich Stadial1 (HS1) e Younger Dryas (YD), o que é consistente com estudos prévios que atribuem um regime de chuvas mais intenso no Nordeste do Brasil durante esses períodos. A distribuição molecular e a composição isotópica (d13C e dD) do ácido palmítico C16 revelam que os ácidos graxos de cadeia curta são provenientes de uma combinação de material ressintetizado e / ou uma mistura de matéria orgânica marinha / terrestre, enquanto os ácidos graxos C26 e C28 originam-se de plantas terrestres. A menor correlação entre o dD dos ácidos graxos e dD dos n-alcanos sugere que a assinatura isotópica de hidrogênio de ambos os grupos de compostos é afetada por diferentes processos que precisam ser investigados mais profundamente.
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As composições isotópicas de carbono dos n-alcanos e ácidos graxos foram consideradas para inferir mudanças na vegetação de acordo com a variabilidade climática, enquanto as composições de hidrogênio forneceram informações sobre eventos milenares na hidrologia regional e sua relação com as forçantes climáticas globais. Os n-alcanos de cadeia longa (n-Nonacosano C29 e n-Hentriacontano C31) e os ácidos graxos saturados C26 (ácido hexacosanoico) e (ácido montânico) C28 foram os compostos mais abundantes determinados, sugerindo contribuições importantes de material de origem terrestre. Os valores mais negativos de d13C para C29 e C31 (-27,3 a -33,2 % VPDB – Vienna Pee Dee Belemnite) indicam uma predominância geral de vegetação C3 ao longo do testemunho. A composição isotópica de carbono dos ácidos graxos de cadeia longa (d13C de -27,3 e -34,5 % VPDB) variou em uma faixa semelhante e exibiu uma distribuição altamente correlacionada com os alcanos de cadeia longa, o que sugere uma origem comum e confirma o uso do d13C de ácidos graxos como indicador de paleovegetação. O dD dos n-alcanos de cadeia longa (-115 a -159 % SMOW – Standard Mean Ocean Water) variou em uma faixa mais positiva do que a composição dos ácidos graxos (-123 e -163 % SMOW) e ambos os sinais apresentam correlação positiva. O d13C de n-alcanos de cadeia longa e ácidos graxos sugere a expansão de plantas C3 e o dD sugere maior precipitação durante os eventos Heinrich Stadial1 (HS1) e Younger Dryas (YD), o que é consistente com estudos prévios que atribuem um regime de chuvas mais intenso no Nordeste do Brasil durante esses períodos. A distribuição molecular e a composição isotópica (d13C e dD) do ácido palmítico C16 revelam que os ácidos graxos de cadeia curta são provenientes de uma combinação de material ressintetizado e / ou uma mistura de matéria orgânica marinha / terrestre, enquanto os ácidos graxos C26 e C28 originam-se de plantas terrestres. A menor correlação entre o dD dos ácidos graxos e dD dos n-alcanos sugere que a assinatura isotópica de hidrogênio de ambos os grupos de compostos é afetada por diferentes processos que precisam ser investigados mais profundamente.[en] Molecular distribution and stable isotopic compositions (d13C, dD) of n-alkanes and saturated fatty acids were investigated in a marine sediment core (GeoB16202-1, 773cm) collected in Parnaíba river basin to determine the sources of terrestrial organic matter deposited during the last 23000 years. The carbon isotopic compositions of n-alkanes and fatty acids were considered to infer vegetation changes according with climatic variations, while the hydrogen compositions provided information about millenary events in regional hydrology and its relationship with the global climate forcings. Long-chain n-alkanes (n-Nonacosane C29 and n-Hentriacontane C31) and saturated fatty acids C26 (hexacosanoic acid) and C28 (montanic acid) were the most abundant compounds determined, suggesting important contributions from terrestrial sources. The most negative values of d13C for C29 and C31 (-27.3 to -33.2 % VPDB – Vienna Pee Dee Belemnite) indicate a general predominance of C3 vegetation along the core. The carbon isotopic composition of the long-chain fatty acids (d13C of -27.3 and -34.5 % VPDB) varied in a similar range and exhibited a distribution highly correlated with the long-chain n-alkanes, which suggests a common origin and confirms the use of d13C from fatty acids as a paleovegetation proxy. The dD of the long-chain n-alkanes (-115 to -159 % SMOW– Standard Mean Ocean Water) varied in a more positive range than the composition of the fatty acids (-123 and -163 % SMOW) and both signs were positively correlated. The d13C of long-chain n-alkanes and fatty acids suggests expansion of C3 plants and the dD suggests greater precipitation during the Heinrich Stadial1 (HS1) and Younger Dryas (YD) events, which is consistent with previous studies that attribute a regime of more intense rainfall in Northeast of Brazil during these periods. Molecular distribution and isotopic compositions (d13C and dD) of palmitic acid (C16 ) reveal that the short-chain fatty acids correspond a combination of resynthesized material and/or a mixture of marine/terrestrial organic matter, while terrestrial plants are the principal sources of the fatty acids C26 and C28. The lower correlation between dD of fatty acids and dD of n-alkanes suggests that the hydrogen isotope signature of both groups of compounds is affected by different processes that need to be further investigated.MAXWELLRENATO DA SILVA CARREIRARENATO DA SILVA CARREIRARENATO DA SILVA CARREIRALAURA JULIANA ROZO MORALES2022-01-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57153@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57153@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.57153porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-01-25T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:57153Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342022-01-25T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false
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