[en] RHYMING WITH THE OTHER: (META)PRAGMATICS IN/ABOUT FEMALE RAP BATTLES ON YOUTUBE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LUCAS FELIPE DE OLIVEIRA SANTIAGO
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58098@1
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http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58098
Resumo: [pt] O foco do presente estudo são Batalhas de Rap femininas. Busca-se compreender metapragmáticas construídas em Batalhas de Rap femininas em dois canais do YouTube. A pesquisa parte do pressuposto histórico e social do Hip-hop, em que se inserem as Batalhas de Rap, como um ambiente de hegemonia masculina. A orientação teórica é da Sociolinguística Contemporânea, no âmbito da Linguística Aplicada, em interface com a Antropologia Linguística, Pragmática e Filosofia da Linguagem. A linguagem é entendida como performatização de sentidos. São utilizados conceitos de performance, performatividade, metapragmática, indexicalidade, entextualização e escala. A metodologia é da etnografia com a concepção de mobilidade onlineOffline em visão qualitativa e interpretativista. Nos dados analisados, as batalhas, ao viajarem para o YouTube, em vídeos, recebem reescalonamentos de significados estabilizados e a produção de outros. A palavra, como eixo central das batalhas, é um mecanismo de operação de significados em lutas que atravessam a vivência das MCs. As metapragmáticas apontam para causas coletivas de forma espiralar e trazem outras vozes para as rimas. O processo semiótico nas rimas das MCs busca produzir alianças das mulheres no rap. Os significados são avaliados pela audiência virtual em comentários, o que promove a construção reflexiva sobre as escalas. Vimos assim que as produções de sentido nas Batalhas de Rap femininas funcionam com ordens de indexicalidade, de forma a operar metapragmáticas sobre a prática cultural e sobre a vida. Os significados são entrelaçados por questões históricas, políticas, sociais e culturais sobre mulheres negras, lésbicas, paternidade, sexualidade, assédio, representatividade e religião.
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