[pt] O PENSAMENTO DE JOSEPH BEUYS E SEUS ASPECTOS RITUAIS EM AÇÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANA CATARINA MARQUES DA CUNHA MARTINS PORTUGAL
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9546@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9546@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9546
Resumo: [pt] A obra do artista Joseph Beuys parece marcada pela idéia de rito, mito e xamanismo; ao menos é o que demonstra a maior parte da bibliografia sobre o artista. Para compreendermos a obra de Beuys, partimos da análise de Cliford Geertz e Victor Turner. O primeiro nos proporciona a aproximação da performance artística com a idéia de rito como um momento de pausa que possibilita uma certa reelaboração do indivíduo, funcionando como um espelho social. Com o segundo, através de sua fase liminar, podemos entender como se rompem os limites do cotidiano, ampliando-os, enfatizando transformações subjetivas em si e no outro. Partindo dessas idéias procuramos observar o modo como o artista colocava em ação os seus pensamentos, utilizando-se para isso de princípios ou estruturas semelhantes aos que podemos notar nos ritos. No rito normalmente é possível perceber a busca por uma reconstrução social da realidade, objetivo este, apontado nas ações do artista, no sentido de romper com os limites da arte e de alcançar uma reestruturação social.
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