[en] OOYINBO: VIEWS FROM A CONTINENT
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46191&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46191&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46191 |
Resumo: | [pt] A tese coloca em evidência a produção literária e artística contemporânea do continente africano, tendo como fio condutor e pano de fundo a viagem que fiz durante o PDSE (Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior). A partir da noção de que a África é um continente que foi relegado durante séculos ao espaço de falta, de hipossuficiência (SARR, 2016), e de que esse discurso precisa ser modificado em favor de uma África que vem (MBEMBE, 2018), que se apresenta com outras realidades e produções intelectuais e artísticas, minha ida à Nigéria catalisa o encontro de novos escritores e artistas plásticos africanos, residentes no continente e em diáspora. Trago ao longo da tese escritores e artistas de quatro espaços diferentes: TJ Dema, poeta do Botsuana, que trabalha com literatura oral e escrita, unindo a tradição setsuana da poesia com a inglesa; Emmanuel Iduma, ensaísta, crítico de arte e escritor de ficção nigeriano, que atualmente mora em Nova Iorque; Dami Ajayi, poeta nigeriano, parceiro de Iduma na criação e edição de uma revista literária; Ayobami Adébáyọ̀, romancista nigeriana, que escreve a partir do encontro da tradição iorubá com o romance inglês; Peju Alatise, artista visual nigeriana, que em sua obra discute a condição da mulher na sociedade nigeriana; Ladan Osman, poeta, que surge com as fotografias que fez para SarabaMag, a revista de Emmanuel Iduma e Dami Ajayi; Aminata Sow Fall, romancista senegalesa que começa a publicar em 1976, sendo importante na chamada literatura de desencanto dos países de expressão francesa; Djibril Diallo Falémé, escritor senegalês que utiliza em sua escrita formas orais tradicionais; Victor Ehikhamenor, artista visual nigeriano, que trabalha com influências do tradicional e do ocidental em sua obra; Zakes Mda, artista visual e escritor sul-africano, best-seller em seu país; Yewande Omotoso, escritora sul-africana nascida no Caribe. A diversidade destes artistas e escritores, bem como dos objetos por eles produzidos, apresentados ao longo da tese, permite que se tenha uma visão ampla do que Achille Mbembe e Felwine Sarr chamaram em uma entrevista ao jornal francês l Humanité em junho de 2017 de modernidade não ocidental, um espaço de pensamento e criação que não subjuga os deuses e tradições ao racional e ao instrumental. |
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Trago ao longo da tese escritores e artistas de quatro espaços diferentes: TJ Dema, poeta do Botsuana, que trabalha com literatura oral e escrita, unindo a tradição setsuana da poesia com a inglesa; Emmanuel Iduma, ensaísta, crítico de arte e escritor de ficção nigeriano, que atualmente mora em Nova Iorque; Dami Ajayi, poeta nigeriano, parceiro de Iduma na criação e edição de uma revista literária; Ayobami Adébáyọ̀, romancista nigeriana, que escreve a partir do encontro da tradição iorubá com o romance inglês; Peju Alatise, artista visual nigeriana, que em sua obra discute a condição da mulher na sociedade nigeriana; Ladan Osman, poeta, que surge com as fotografias que fez para SarabaMag, a revista de Emmanuel Iduma e Dami Ajayi; Aminata Sow Fall, romancista senegalesa que começa a publicar em 1976, sendo importante na chamada literatura de desencanto dos países de expressão francesa; Djibril Diallo Falémé, escritor senegalês que utiliza em sua escrita formas orais tradicionais; Victor Ehikhamenor, artista visual nigeriano, que trabalha com influências do tradicional e do ocidental em sua obra; Zakes Mda, artista visual e escritor sul-africano, best-seller em seu país; Yewande Omotoso, escritora sul-africana nascida no Caribe. A diversidade destes artistas e escritores, bem como dos objetos por eles produzidos, apresentados ao longo da tese, permite que se tenha uma visão ampla do que Achille Mbembe e Felwine Sarr chamaram em uma entrevista ao jornal francês l Humanité em junho de 2017 de modernidade não ocidental, um espaço de pensamento e criação que não subjuga os deuses e tradições ao racional e ao instrumental.[en] This thesis showcases the artistic and literary production of the African continent, using the time I spent there during my PhD PDSE (Sandwich PhD Program) as background. Beginning with the idea that Africa as a continent has been for centuries placed in the place of lack, of insufficiency (SARR, 2016), and that this common sense must be changed to a new Africa that comes (MBEMBE, 2018), that presents itself with others realities and intellectual and artistic productions, my trip to Nigeria is a catalysis of the meeting of new African writers and artists , living in the continent or abroad in diaspora. I bring along the thesis writers and artists from four different places: TJ Dema, Botswana poet, who works with oral and written literature, uniting the Setswana tradition of poetry and the English one; Emmanuel Iduma, Nigerian essayist, art critic and writer of fiction, who currently lives in New York; Dami Ajayi, Nigerian poet, Iduma s partner in the creation and editing of a literary magazine; Ayobami Adébáyọ̀, Nigerian novelist, who writes from the confluence of the Yoruba tradition with the English novel; Peju Alatise, Nigerian visual artist, who discusses in her work the women role in Nigerian society; Ladan Osman, poet, that appears with the photographs he made for the SarabaMag, magazine of Emmanuel Iduma and Dami Ajayi; Aminata Sow Fall, a Senegalese novelist who began publishing in 1976, important in the so-called literature of disenchantment of the French expression countries; Djibril Diallo Falémé, Senegalese writer that uses traditional oral forms in his writing; Victor Ehikhamenor, Nigerian visual artist, who works the influences of the traditional and the western; Zakes Mda, visual artist and South African writer, a bestseller in his country; Yewande Omotoso, a South African writer born in the Caribbean. The multiplicity of these artists and writers, as well as the objects that they produce presented throughout the thesis, gives a broad view of what Achille Mbembe and Felwine Sarr have called in an interview for the French newspaper l Humanité in June 2017 of a non-Western modernity, a space of thought and creativity that does not subjugate the gods and traditions to the rational and instrumental.MAXWELLENEIDA LEAL CUNHAENEIDA LEAL CUNHAANTONIA COSTA DE THUIN2019-12-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46191&idi=1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46191&idi=2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46191porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-07-25T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:46191Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342022-07-25T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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[pt] A tese coloca em evidência a produção literária e artística contemporânea do continente africano, tendo como fio condutor e pano de fundo a viagem que fiz durante o PDSE (Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior). A partir da noção de que a África é um continente que foi relegado durante séculos ao espaço de falta, de hipossuficiência (SARR, 2016), e de que esse discurso precisa ser modificado em favor de uma África que vem (MBEMBE, 2018), que se apresenta com outras realidades e produções intelectuais e artísticas, minha ida à Nigéria catalisa o encontro de novos escritores e artistas plásticos africanos, residentes no continente e em diáspora. Trago ao longo da tese escritores e artistas de quatro espaços diferentes: TJ Dema, poeta do Botsuana, que trabalha com literatura oral e escrita, unindo a tradição setsuana da poesia com a inglesa; Emmanuel Iduma, ensaísta, crítico de arte e escritor de ficção nigeriano, que atualmente mora em Nova Iorque; Dami Ajayi, poeta nigeriano, parceiro de Iduma na criação e edição de uma revista literária; Ayobami Adébáyọ̀, romancista nigeriana, que escreve a partir do encontro da tradição iorubá com o romance inglês; Peju Alatise, artista visual nigeriana, que em sua obra discute a condição da mulher na sociedade nigeriana; Ladan Osman, poeta, que surge com as fotografias que fez para SarabaMag, a revista de Emmanuel Iduma e Dami Ajayi; Aminata Sow Fall, romancista senegalesa que começa a publicar em 1976, sendo importante na chamada literatura de desencanto dos países de expressão francesa; Djibril Diallo Falémé, escritor senegalês que utiliza em sua escrita formas orais tradicionais; Victor Ehikhamenor, artista visual nigeriano, que trabalha com influências do tradicional e do ocidental em sua obra; Zakes Mda, artista visual e escritor sul-africano, best-seller em seu país; Yewande Omotoso, escritora sul-africana nascida no Caribe. A diversidade destes artistas e escritores, bem como dos objetos por eles produzidos, apresentados ao longo da tese, permite que se tenha uma visão ampla do que Achille Mbembe e Felwine Sarr chamaram em uma entrevista ao jornal francês l Humanité em junho de 2017 de modernidade não ocidental, um espaço de pensamento e criação que não subjuga os deuses e tradições ao racional e ao instrumental. |
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