A implementação do consenso: Itamaraty, Ministério da Fazenda e a liberalização brasileira
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto Internacional |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292010000200009 |
Resumo: | Este artigo trata da política comercial brasileira nos governos de José Sarney (1985-1990), Fernando Collor de Mello (1990-1992) e Itamar Franco (19921994), analisando como, ao longo desse período, o Brasil deixou de buscar derrogações dos princípios do GATT de liberalização progressiva e não discriminação e passou a incorporá-los na formulação da política comercial sob responsabilidade tanto do Ministério das Relações Exteriores quanto dos ministérios econômicos do governo. Explico a convergência de políticas nessas distintas burocracias do Estado pela gradual ocupação das instâncias decisórias por grupos com concepções convergentes sobre a funcionalidade do comércio exterior na promoção do desenvolvimento econômico, o que contribuiu para a evolução da posição brasileira na Rodada Uruguai do GATT e para a reforma do regime de importações. Para sustentar esta hipótese, procurei verificar a relação entre a evolução do pensamento econômico dos grupos responsáveis pela formulação da política comercial e a redefinição de políticas nessa área. |
id |
PUC_RIO-22_037592a4dfaec172a816d27d3bf81642 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-85292010000200009 |
network_acronym_str |
PUC_RIO-22 |
network_name_str |
Contexto Internacional |
repository_id_str |
|
spelling |
A implementação do consenso: Itamaraty, Ministério da Fazenda e a liberalização brasileiraPolítica Externa BrasileiraPolítica Comercial BrasileiraGATTRodada UruguaiEste artigo trata da política comercial brasileira nos governos de José Sarney (1985-1990), Fernando Collor de Mello (1990-1992) e Itamar Franco (19921994), analisando como, ao longo desse período, o Brasil deixou de buscar derrogações dos princípios do GATT de liberalização progressiva e não discriminação e passou a incorporá-los na formulação da política comercial sob responsabilidade tanto do Ministério das Relações Exteriores quanto dos ministérios econômicos do governo. Explico a convergência de políticas nessas distintas burocracias do Estado pela gradual ocupação das instâncias decisórias por grupos com concepções convergentes sobre a funcionalidade do comércio exterior na promoção do desenvolvimento econômico, o que contribuiu para a evolução da posição brasileira na Rodada Uruguai do GATT e para a reforma do regime de importações. Para sustentar esta hipótese, procurei verificar a relação entre a evolução do pensamento econômico dos grupos responsáveis pela formulação da política comercial e a redefinição de políticas nessa área.Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais2010-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292010000200009Contexto Internacional v.32 n.2 2010reponame:Contexto Internacionalinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIO10.1590/S0102-85292010000200009info:eu-repo/semantics/openAccessCastelan,Daniel Ricardopor2011-08-15T00:00:00Zoai:scielo:S0102-85292010000200009Revistahttp://contextointernacional.iri.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=homePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcintjournal@puc-rio.br||contextointernacional@puc-rio.br1982-02400102-8529opendoar:2011-08-15T00:00Contexto Internacional - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A implementação do consenso: Itamaraty, Ministério da Fazenda e a liberalização brasileira |
title |
A implementação do consenso: Itamaraty, Ministério da Fazenda e a liberalização brasileira |
spellingShingle |
A implementação do consenso: Itamaraty, Ministério da Fazenda e a liberalização brasileira Castelan,Daniel Ricardo Política Externa Brasileira Política Comercial Brasileira GATT Rodada Uruguai |
title_short |
A implementação do consenso: Itamaraty, Ministério da Fazenda e a liberalização brasileira |
title_full |
A implementação do consenso: Itamaraty, Ministério da Fazenda e a liberalização brasileira |
title_fullStr |
A implementação do consenso: Itamaraty, Ministério da Fazenda e a liberalização brasileira |
title_full_unstemmed |
A implementação do consenso: Itamaraty, Ministério da Fazenda e a liberalização brasileira |
title_sort |
A implementação do consenso: Itamaraty, Ministério da Fazenda e a liberalização brasileira |
author |
Castelan,Daniel Ricardo |
author_facet |
Castelan,Daniel Ricardo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Castelan,Daniel Ricardo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Política Externa Brasileira Política Comercial Brasileira GATT Rodada Uruguai |
topic |
Política Externa Brasileira Política Comercial Brasileira GATT Rodada Uruguai |
description |
Este artigo trata da política comercial brasileira nos governos de José Sarney (1985-1990), Fernando Collor de Mello (1990-1992) e Itamar Franco (19921994), analisando como, ao longo desse período, o Brasil deixou de buscar derrogações dos princípios do GATT de liberalização progressiva e não discriminação e passou a incorporá-los na formulação da política comercial sob responsabilidade tanto do Ministério das Relações Exteriores quanto dos ministérios econômicos do governo. Explico a convergência de políticas nessas distintas burocracias do Estado pela gradual ocupação das instâncias decisórias por grupos com concepções convergentes sobre a funcionalidade do comércio exterior na promoção do desenvolvimento econômico, o que contribuiu para a evolução da posição brasileira na Rodada Uruguai do GATT e para a reforma do regime de importações. Para sustentar esta hipótese, procurei verificar a relação entre a evolução do pensamento econômico dos grupos responsáveis pela formulação da política comercial e a redefinição de políticas nessa área. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292010000200009 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292010000200009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-85292010000200009 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais |
publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais |
dc.source.none.fl_str_mv |
Contexto Internacional v.32 n.2 2010 reponame:Contexto Internacional instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) instacron:PUC_RIO |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
instacron_str |
PUC_RIO |
institution |
PUC_RIO |
reponame_str |
Contexto Internacional |
collection |
Contexto Internacional |
repository.name.fl_str_mv |
Contexto Internacional - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
repository.mail.fl_str_mv |
cintjournal@puc-rio.br||contextointernacional@puc-rio.br |
_version_ |
1752127871902547968 |