Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira república

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Feldman,Luiz
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Contexto Internacional
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292009000300005
Resumo: O propósito deste artigo é apresentar o pensamento de política externa brasileira no Segundo Reinado e na Primeira República. Argumenta-se que o posicionamento do Brasil em relações bilaterais com grandes potências entre 1845 e 1866 e na participação em conferências multilaterais entre 1906 e 1907 é enunciado pelas antíteses particular/universal e civilização/barbá-rie. Por meio da primeira, os gestores da diplomacia inscrevem o país no raio de um padrão de relacionamento intraeuropeu, mantendo um debate a respeito dos limites que as normas internacionais podem impor à prática soberana. Por meio da segunda antítese, os gestores da diplomacia repudiam a inclusão do Brasil no conjunto de países sujeitos a um padrão de relacionamento extraeuropeu. Afirmam, em seu lugar, um imperativo de modernização da sociedade pelo Estado, como forma de evitar os desrespeitos à soberania territorial brasileira e de legitimar a inserção do país no padrão intraeuropeu.
id PUC_RIO-22_c6b077d4a8fc9812cf5e9d9996745335
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-85292009000300005
network_acronym_str PUC_RIO-22
network_name_str Contexto Internacional
repository_id_str
spelling Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira repúblicaPolítica Externa BrasileiraSegundo ReinadoPrimeira RepúblicaAntítese Particular/UniversalAntítese Civilização/BarbárieO propósito deste artigo é apresentar o pensamento de política externa brasileira no Segundo Reinado e na Primeira República. Argumenta-se que o posicionamento do Brasil em relações bilaterais com grandes potências entre 1845 e 1866 e na participação em conferências multilaterais entre 1906 e 1907 é enunciado pelas antíteses particular/universal e civilização/barbá-rie. Por meio da primeira, os gestores da diplomacia inscrevem o país no raio de um padrão de relacionamento intraeuropeu, mantendo um debate a respeito dos limites que as normas internacionais podem impor à prática soberana. Por meio da segunda antítese, os gestores da diplomacia repudiam a inclusão do Brasil no conjunto de países sujeitos a um padrão de relacionamento extraeuropeu. Afirmam, em seu lugar, um imperativo de modernização da sociedade pelo Estado, como forma de evitar os desrespeitos à soberania territorial brasileira e de legitimar a inserção do país no padrão intraeuropeu.Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292009000300005Contexto Internacional v.31 n.3 2009reponame:Contexto Internacionalinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIO10.1590/S0102-85292009000300005info:eu-repo/semantics/openAccessFeldman,Luizpor2010-05-28T00:00:00Zoai:scielo:S0102-85292009000300005Revistahttp://contextointernacional.iri.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=homePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcintjournal@puc-rio.br||contextointernacional@puc-rio.br1982-02400102-8529opendoar:2010-05-28T00:00Contexto Internacional - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false
dc.title.none.fl_str_mv Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira república
title Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira república
spellingShingle Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira república
Feldman,Luiz
Política Externa Brasileira
Segundo Reinado
Primeira República
Antítese Particular/Universal
Antítese Civilização/Barbárie
title_short Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira república
title_full Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira república
title_fullStr Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira república
title_full_unstemmed Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira república
title_sort Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira república
author Feldman,Luiz
author_facet Feldman,Luiz
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Feldman,Luiz
dc.subject.por.fl_str_mv Política Externa Brasileira
Segundo Reinado
Primeira República
Antítese Particular/Universal
Antítese Civilização/Barbárie
topic Política Externa Brasileira
Segundo Reinado
Primeira República
Antítese Particular/Universal
Antítese Civilização/Barbárie
description O propósito deste artigo é apresentar o pensamento de política externa brasileira no Segundo Reinado e na Primeira República. Argumenta-se que o posicionamento do Brasil em relações bilaterais com grandes potências entre 1845 e 1866 e na participação em conferências multilaterais entre 1906 e 1907 é enunciado pelas antíteses particular/universal e civilização/barbá-rie. Por meio da primeira, os gestores da diplomacia inscrevem o país no raio de um padrão de relacionamento intraeuropeu, mantendo um debate a respeito dos limites que as normas internacionais podem impor à prática soberana. Por meio da segunda antítese, os gestores da diplomacia repudiam a inclusão do Brasil no conjunto de países sujeitos a um padrão de relacionamento extraeuropeu. Afirmam, em seu lugar, um imperativo de modernização da sociedade pelo Estado, como forma de evitar os desrespeitos à soberania territorial brasileira e de legitimar a inserção do país no padrão intraeuropeu.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292009000300005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292009000300005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-85292009000300005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais
publisher.none.fl_str_mv Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais
dc.source.none.fl_str_mv Contexto Internacional v.31 n.3 2009
reponame:Contexto Internacional
instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
instacron:PUC_RIO
instname_str Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
instacron_str PUC_RIO
institution PUC_RIO
reponame_str Contexto Internacional
collection Contexto Internacional
repository.name.fl_str_mv Contexto Internacional - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
repository.mail.fl_str_mv cintjournal@puc-rio.br||contextointernacional@puc-rio.br
_version_ 1752127871875284992