Testando a cultura de clube dos BRICS: a evolução de um novo banco de desenvolvimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto Internacional |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292015000100013 |
Resumo: | O dinamismo social e econômico nos países BRICS, combinado com sua ascensão diplomática e política, tem sustentado a mudança na balança global de poder. Embora a transformação dos BRICS, do conceito para a prática, precise ser tratada com seriedade, com o processo de cúpula estendida, ilustrativo de um novo status encontrado para os países emergentes no sistema internacional, devemos reconhecer que os membros dos BRICS (China, Índia, Brasil, Rússia e África do Sul) têm tantas diferenças quanto pontos em comum em termos de suas perspectivas nacionais. Com tais contradições no pano de fundo, explicamos o desenvolvimento institucional informal dos BRICS. Este artigo argumenta que a chave para o sucesso institucional dos BRICS tem sido seu desenvolvimento de uma diplomacia "de clube". Tal abordagem é testada, entretanto, quando o foco da atenção é deslocado das demandas exteriorizadas para a ação coletiva enquanto grupo. Desenvolvemos um arcabouço conceitual da dinâmica de clube observada nos BRICS, com base em três elementos-chave: status internacional, alianças fracas e tamanho do quadro de membros. Utilizamos a criação recente do Novo Banco de Desenvolvimento para testar ainda mais nosso arcabouço. Em termos de conclusão, o artigo aponta para as tensões entre o estilo de clube que permite aos BRICS projetar confiança a respeito de sua ascensão, e a necessidade de alongar este modelo no próximo estágio da evolução. Ao elevar-se para além de um grupo de lobby para o papel de um fórum, com poder próprio de agência autônoma, a entrega instrumental dos BRICS, com respeito à proposta do Banco de Desenvolvimento, é crucial. |
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