O pai em psicanálise: interrogações acerca das instâncias real, simbólica e imaginária da função paterna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652014000100014 |
Resumo: | A pergunta acerca do pai permanece central na experiência analítica desde Freud até os dias de hoje. O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre o papel que exercem as diferentes instâncias da função paterna - pai real, pai simbólico, pai imaginário e Nome-do-Pai - na constituição de um sujeito, articulando-as com um caso clínico. Para tanto, parte-se da escrita de tal experiência clínica e dos interrogantes suscitados por ela. A seguir, buscamos delinear alguns desdobramentos que tais conceitos tiveram na obra de Lacan, realçando que, se por um lado a teorização da problemática paterna esteve em permanente deslocamento ao longo dos seminários desse psicanalista, por outro a articulação entre seus distintos elementos permaneceu como uma exigência conceitual irrevogável. A interdependência das diferentes instâncias com relação ao que elas operam na estruturação do sujeito e a formulação lacaniana da estrutura borromeana RSI apontam para a importância clínica de considerar as instâncias paternas de forma enlaçada. |
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