O sintoma entre a terapêutica e o incurável: uma leitura lacaniana
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652013000200002 |
Resumo: | O artigo a seguir trata das relações entre a possibilidade terapêutica do tratamento psicanalítico e o núcleo incurável contido no sintoma tal como este foi definido pela psicanálise a partir das orientações contidas na obra de Freud e no ensino de Lacan. Ao final da obra de Freud, o resto irredutível do sintoma deixou-lhe um impasse sobre o destino oferecido a esse resíduo no tratamento psicanalítico. O ensino de Lacan por sua vez, não recuou frente a esse impasse. Ao considerar a importância do sintoma em psicanálise, Lacan evidencia que ele tem uma função para o sujeito e não se trata de eliminá-lo. Desse modo, o psicanalista francês apresentou fundamentos que dão outros destinos ao resto não eliminável na experiência analítica. Assim, a abordagem lacaniana do sintoma demarca os limites da eficácia terapêutica da psicanálise, pois tais limites derivam, justamente, do elemento incurável que se impõe na experiência analítica. |
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