Habitar as bordas e pensar o presente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Estudo (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722014000300009 |
Resumo: | Em meio à multiplicação das manifestações de rua emergentes no cenário brasileiro, a problematização do presente ganha outros contornos, em que a inauguração de um novo momento da história recente abre o horizonte de possíveis. é nesse atual que as resistências se inscrevem e é nele que as lutas sociais diante dos processos de exploração, opressão e dominação do capitalismo possuem novos territórios de combate. Esse atual reiteradamente adjetivado como novo não surge do vazio, mas dos agenciamentos feitos com as diferentes linhas que compõem a trama dos estratos de poder sedimentados na história da humanidade, de suas cidades e de seus dispositivos ordenadores. O presente artigo busca problematizar esse presente imediato por meio da remontagem na história de algumas linhas-duras que dão contornos às instituições vigentes, expondo o funcionamento e as estratégias dos variados exercícios de poder disciplinar e de controle contemporâneos. Por meio de pistas abertas por Foucault sobre novos dispositivos do ordenamento mundial e da releitura com contornos institucionalistas do conceito de borda desenvolvidos por Mezzadra e Neilson, procuramos por analisadores históricos e quentes para pintar essa cartografia. |
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Habitar as bordas e pensar o presenteResistênciapodercontrole socialEm meio à multiplicação das manifestações de rua emergentes no cenário brasileiro, a problematização do presente ganha outros contornos, em que a inauguração de um novo momento da história recente abre o horizonte de possíveis. é nesse atual que as resistências se inscrevem e é nele que as lutas sociais diante dos processos de exploração, opressão e dominação do capitalismo possuem novos territórios de combate. Esse atual reiteradamente adjetivado como novo não surge do vazio, mas dos agenciamentos feitos com as diferentes linhas que compõem a trama dos estratos de poder sedimentados na história da humanidade, de suas cidades e de seus dispositivos ordenadores. O presente artigo busca problematizar esse presente imediato por meio da remontagem na história de algumas linhas-duras que dão contornos às instituições vigentes, expondo o funcionamento e as estratégias dos variados exercícios de poder disciplinar e de controle contemporâneos. Por meio de pistas abertas por Foucault sobre novos dispositivos do ordenamento mundial e da releitura com contornos institucionalistas do conceito de borda desenvolvidos por Mezzadra e Neilson, procuramos por analisadores históricos e quentes para pintar essa cartografia.Universidade Estadual de Maringá2014-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722014000300009Psicologia em Estudo v.19 n.3 2014reponame:Psicologia em Estudo (Online)instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:PUC_RIO10.1590/1413-73725000407info:eu-repo/semantics/openAccessAguiar,KatiaBerzins,Felixpor2014-11-26T00:00:00Zoai:scielo:S1413-73722014000300009Revistahttps://www.scielo.br/j/pe/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevpsi@uem.br1807-03291413-7372opendoar:2014-11-26T00:00Psicologia em Estudo (Online) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false |
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