Prática de privação de liberdade em adolescentes: um enfoque psicossociológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho,Maria da Penha de Lima
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Estevam,Ionara Dantas, Araújo,Ludgleydson Fernandes de, Araújo,Lidiane Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia em Estudo (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722011000100012
Resumo: O Estatuto da Criança e do Adolescente contém artigos reguladores da prática do ato infracional e dos procedimentos socioeducativos que conduzem o adolescente à reflexão sobre o ato infracional cometido e seu futuro retorno ao convívio sociofamiliar. Objetivou-se apreender as representações sociais dos adolescentes em conflito com a lei acerca da prática socioeducativa com privação de liberdade. Participaram do estudo 50 adolescentes, os quais responderam a entrevistas com profundidade, as quais posteriormente foram submetidas à Análise de Conteúdo. Os resultados evidenciaram sete categorias empíricas: concepção da prática socioeducativa de privação de liberdade; descrição da instituição; imagem dos profissionais; percepção da imagem de si; experiência de vida; e manifestações biopsicognitivas e projeto de vida. As representações sociais apontaram que a prática não socializadora prevaleceu sobre a socializadora. Os participantes demonstraram que, se for justa e humanizada, a prática socioeducativa privativa de liberdade poderá obter êxito na ressocialização do adolescente e na superação da sua condição excludente.
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