A voz do paciente: por que ele se sente coagido?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bittencourt,Ana Luiza Portela
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Quintana,Alberto Manuel, Velho,Maria Teresa Aquino de Campos, Goldim,José Roberto, Wottrich,Laura Anelise Faccio, Cherer,Evandro de Quadros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia em Estudo (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722013000100010
Resumo: O processo de consentimento livre e esclarecido é essencial para garantir aos pacientes o direito de opinar e decidir sobre seu tratamento médico; todavia, a expressão de coerção pode estar associada a essa prática de modo que o sujeito sente que não foi capaz de exercer sua autonomia e voluntariedade. Neste sentido, buscou-se compreender que fatores levaram os participantes a identificarem coerção ao expressarem-se em relação ao seu tratamento. O presente estudo é de caráter qualitativo e foi realizado por meio de entrevistas semiestruturadas com seis sujeitos que apresentaram algum grau de expressão de coerção. As entrevistas foram analisadas utilizando-se análise de conteúdo. Observou-se que a identificação, pelo paciente, de que não teve voz no tratamento parece interligada ao fornecimento de informação, às vivências junto ao hospital e a elementos como o tempo de vinculação à instituição, à gratidão e ao modo como as vivências foram integradas psiquicamente.
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