O mal, sentido e dito
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Estudo (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722005000200016 |
Resumo: | O questionamento por que o mal é tão antigo quanto a linguagem e a humanidade. A definição e a identificação do mal com o outro constituem o eixo mais conhecido nas ocupações filosóficas e psicanalíticas. As inabilidades do ser humano, desde os inícios da vida, em lidar com as intensidades que se abatem sobre ele de dentro e de fora, e que resultam no que se denomina de trauma, são certamente os fatores da apreensão do mal e sua identificação com o outro. Entretanto, o trauma institui também o outro na origem do próprio desejo e como guia para a própria linguagem. O outro se engaja nesta empreitada pelo apelo imanente ao trauma e ao estado de desamparo do sujeito. Pretendemos "puxar" um dos fios deste arranjo paradoxal na obra freudiana, examinando sua atual relevância no cenário social e político, também a partir de obras pós-freudianas. |
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