O mal, sentido e dito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Delouya,Daniel
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia em Estudo (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722005000200016
Resumo: O questionamento por que o mal é tão antigo quanto a linguagem e a humanidade. A definição e a identificação do mal com o outro constituem o eixo mais conhecido nas ocupações filosóficas e psicanalíticas. As inabilidades do ser humano, desde os inícios da vida, em lidar com as intensidades que se abatem sobre ele de dentro e de fora, e que resultam no que se denomina de trauma, são certamente os fatores da apreensão do mal e sua identificação com o outro. Entretanto, o trauma institui também o outro na origem do próprio desejo e como guia para a própria linguagem. O outro se engaja nesta empreitada pelo apelo imanente ao trauma e ao estado de desamparo do sujeito. Pretendemos "puxar" um dos fios deste arranjo paradoxal na obra freudiana, examinando sua atual relevância no cenário social e político, também a partir de obras pós-freudianas.
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