Resistência ao trabalho interdisciplinar: uma possível interpretação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Estudo (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722000000100006 |
Resumo: | O trabalho interdisciplinar remete o indivíduo a uma maturidade profissional e pessoal. Entretanto, essa atuação não está despojada de um contexto social e histórico. As determinações sociais, ideologicamente constituídas, perpassam as atitudes dos indivíduos, bem como sua atuação profissional. O individualismo exacerbado, fruto de um sistema econômico e social, colabora para a formação de uma subjetividade estruturada a partir de mecanismos internos defensivos, que se fazem necessários. Dentre eles, uma negação parcial da realidade e, por conseqüência, uma regressão a estágios narcísicos do desenvolvimento, senão patológicos, suficientes para interferir na formação de vínculos adequados a um sentimento de confiabilidade, que permitam trocas interpessoais. Nesse sentido, pretende-se, com este trabalho, a realização de uma análise de ordem genérica ao ser humano, observando a permeabilidade entre o mundo externo e o mundo interno, isto é, a construção da subjetividade vinculada a uma situação concreta, com seus determinantes históricos, sociais e econômicos. Por fim, reconhecer as resistências ao trabalho interdisciplinar como uma construção histórica e social, e não como especificidade deste ou daquele indivíduo, desta ou daquela profissão e/ou especialidade. |
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