The existential verbs ter and haver in the Portuguese spoken in Luanda-Angola
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | letrônica |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/24809 |
Resumo: | Within the theoretical and methodological framework of the Variationist Sociolinguistics, it researches the variation into the use of the verbs to have (ter/haver) in existential constructions, with oral data from the Portuguese spoken in Luanda (PL). It aims to contribute to the comprehension about the nature of the African Portuguese varieties. The results show that there is a structured variation in the PL, being the existential form of the verb “ter” widely used, with a frequency of 42% and it is increased by the low schooling factor; although, in general terms, the verb “haver” prevails in the existential structures, with a frequency of 58%. The results are analyzed qualitatively and quantitatively in apparent time. The data were collected in the speech of 23 informants in sociolinguistic interviews belonging to the collection of the project “In search of the roots of Brazilian Portuguese” and “A verbal agreement in Luanda Angola: elements for discussion on the formation of Brazilian Portuguese”, both based at State University of Feira de Santana. In this sense, seeking to contribute to the studies on the formation of Brazilian sociolinguistic reality, it is believed that it is important to conduct studies that focus on data collected in other continents that not only European - as proposed Petter (2007) - because, thus, it becomes possible to compare the Brazilian and African varieties of Portuguese, expanding the debate on the influence of language contact in the formation of these varieties and expand the discussion of the role of linguistic and sociocultural factors in linguistic phenomena variables. |
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The results show that there is a structured variation in the PL, being the existential form of the verb “ter” widely used, with a frequency of 42% and it is increased by the low schooling factor; although, in general terms, the verb “haver” prevails in the existential structures, with a frequency of 58%. The results are analyzed qualitatively and quantitatively in apparent time. The data were collected in the speech of 23 informants in sociolinguistic interviews belonging to the collection of the project “In search of the roots of Brazilian Portuguese” and “A verbal agreement in Luanda Angola: elements for discussion on the formation of Brazilian Portuguese”, both based at State University of Feira de Santana. In this sense, seeking to contribute to the studies on the formation of Brazilian sociolinguistic reality, it is believed that it is important to conduct studies that focus on data collected in other continents that not only European - as proposed Petter (2007) - because, thus, it becomes possible to compare the Brazilian and African varieties of Portuguese, expanding the debate on the influence of language contact in the formation of these varieties and expand the discussion of the role of linguistic and sociocultural factors in linguistic phenomena variables.Com o arcabouço teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista, pesquisa-se a variação no uso dos verbos ter e haver em construções existenciais, com dados orais do português de Luanda (PL). Objetiva-se contribuir para o entendimento acerca da natureza do português de variedades africanas. Os resultados mostram que há uma variação estruturada no PL, sendo que o ter existencial é amplamente utilizado, com uma frequência de 42% e é favorecido, principalmente, pelo fator baixa ou nenhuma escolarização; embora, no cômputo geral dos dados, o verbo haver predomine em construções existenciais, com uma frequência de 58%. Os resultados são analisados qualitativa e quantitativamente em tempo aparente. Os dados foram levantados na fala de 23 informantes, em entrevistas sociolinguísticas pertencentes ao acervo dos projetos “Em busca das raízes do português brasileiro” e “A concordância verbal em Luanda-Angola: elementos para a discussão sobre a formação do português brasileiro”, sediados na Universidade Estadual de Feira de Santana. Nesse sentido, buscando contribuir para os estudos sobre a ormação da realidade sociolinguística brasileira, acredita-se que é importante a realização de estudos que se centrem em dados coletados em outros continentes que não apenas o europeu – como propôs Petter (2007) –, pois, assim, torna-se possível a comparação entre a variedade brasileira e as variedades africanas do português, ampliando-se o debate sobre a influência do contato linguístico na formação dessas variedades e a discussão sobre a atuação de fatores linguísticos e socioculturais em fenômenos linguísticos variáveis.Com o arcabouço teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista, pesquisa-se a variação no uso dos verbos ter e haver em construções existenciais, com dados orais do português de Luanda (PL). Objetiva-se contribuir para o entendimento acerca da natureza do português de variedades africanas. Os resultados mostram que há uma variação estruturada no PL, sendo que o ter existencial é amplamente utilizado, com uma frequência de 42% e é favorecido, principalmente, pelo fator baixa ou nenhuma escolarização; embora, no cômputo geral dos dados, o verbo haver predomine em construções existenciais, com uma frequência de 58%. Os resultados são analisados qualitativa e quantitativamente em tempo aparente. Os dados foram levantados na fala de 23 informantes, em entrevistas sociolinguísticas pertencentes ao acervo dos projetos “Em busca das raízes do português brasileiro” e “A concordância verbal em Luanda-Angola: elementos para a discussão sobre a formação do português brasileiro”, sediados na Universidade Estadual de Feira de Santana. Nesse sentido, buscando contribuir para os estudos sobre a ormação da realidade sociolinguística brasileira, acredita-se que é importante a realização de estudos que se centrem em dados coletados em outros continentes que não apenas o europeu – como propôs Petter (2007) –, pois, assim, torna-se possível a comparação entre a variedade brasileira e as variedades africanas do português, ampliando-se o debate sobre a influência do contato linguístico na formação dessas variedades e a discussão sobre a atuação de fatores linguísticos e socioculturais em fenômenos linguísticos variáveis.Editora da PUCRS - ediPUCRS2017-12-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/2480910.15448/1984-4301.2017.1.24809Letrônica; Vol. 10 No. 1 (2017): Sociolinguística & Narrativa Literária no Século XXI: rupturas, tendências e impasses; 64-81Letrônica; v. 10 n. 1 (2017): Sociolinguística & Narrativa Literária no Século XXI: rupturas, tendências e impasses; 64-811984-430110.15448/1984-4301.2017.1reponame:letrônicainstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/24809/16320Copyright (c) 2017 Letrônicainfo:eu-repo/semantics/openAccessAraujo, Silvana Silva de FariasDantas, Nathalia dos Santos2018-02-16T13:27:48Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/24809Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronicaPRIhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/oailetronica@pucrs.br||ivanetemileski@gmail.com1984-43011984-4301opendoar:2018-02-16T13:27:48letrônica - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
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