CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ACERCA DA PERCEPÇÃO MÍTICA DO TEMPO E DO ESPAÇO NA HAGIOGRAFIA MEDIEVAL
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Oficina do Historiador |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/13108 |
Resumo: | Desejamos refletir aqui sobre a natureza histórica da literatura hagiográfica para além de suas já tradicionais análises realizadas pela filologia, por estudos teológicos e mesmo históricos positivistas. Partindo do imaginário e da fenomenologia religiosa como opção teórico-metodológica para a compreensão dessas fontes literárias, e tendo em conta que ela cuida de realidades próprias da consciência simbólica, que edifica e se vê edificada por representações fundadas no símbolo e na visão analógica do mundo, queremos insistir que sua razão de ser, enquanto testemunho histórico deve contemplar as estruturas próprias do imaginário, dentre as quais estão o tempo e o espaço que devem ser verificados não por uma concepção monolítica, mas por sua constituição a partir de uma percepção plural e indômita a percepção dos diferentes espíritos, inclusive no seio de uma mesma tradição. |
id |
PUC_RS-15_0f2daa47f82a2ba70e347dd34b3507dd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/13108 |
network_acronym_str |
PUC_RS-15 |
network_name_str |
Oficina do Historiador |
repository_id_str |
|
spelling |
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ACERCA DA PERCEPÇÃO MÍTICA DO TEMPO E DO ESPAÇO NA HAGIOGRAFIA MEDIEVALTempoEspaçoMitoDesejamos refletir aqui sobre a natureza histórica da literatura hagiográfica para além de suas já tradicionais análises realizadas pela filologia, por estudos teológicos e mesmo históricos positivistas. Partindo do imaginário e da fenomenologia religiosa como opção teórico-metodológica para a compreensão dessas fontes literárias, e tendo em conta que ela cuida de realidades próprias da consciência simbólica, que edifica e se vê edificada por representações fundadas no símbolo e na visão analógica do mundo, queremos insistir que sua razão de ser, enquanto testemunho histórico deve contemplar as estruturas próprias do imaginário, dentre as quais estão o tempo e o espaço que devem ser verificados não por uma concepção monolítica, mas por sua constituição a partir de uma percepção plural e indômita a percepção dos diferentes espíritos, inclusive no seio de uma mesma tradição. Editora da PUCRS - ediPUCRS2013-12-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/13108Oficina do Historiador; Vol. 6 No. 2 (2013); 106-117Oficina do Historiador; Vol. 6 Núm. 2 (2013); 106-117Oficina do Historiador; v. 6 n. 2 (2013); 106-1172178-3748reponame:Oficina do Historiadorinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/13108/10668Amaral, Ronaldoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-12-10T21:40:24Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/13108Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriadorPRIhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/oai||tatyana.maia@pucrs.br2178-37482178-3748opendoar:2013-12-10T21:40:24Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ACERCA DA PERCEPÇÃO MÍTICA DO TEMPO E DO ESPAÇO NA HAGIOGRAFIA MEDIEVAL |
title |
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ACERCA DA PERCEPÇÃO MÍTICA DO TEMPO E DO ESPAÇO NA HAGIOGRAFIA MEDIEVAL |
spellingShingle |
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ACERCA DA PERCEPÇÃO MÍTICA DO TEMPO E DO ESPAÇO NA HAGIOGRAFIA MEDIEVAL Amaral, Ronaldo Tempo Espaço Mito |
title_short |
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ACERCA DA PERCEPÇÃO MÍTICA DO TEMPO E DO ESPAÇO NA HAGIOGRAFIA MEDIEVAL |
title_full |
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ACERCA DA PERCEPÇÃO MÍTICA DO TEMPO E DO ESPAÇO NA HAGIOGRAFIA MEDIEVAL |
title_fullStr |
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ACERCA DA PERCEPÇÃO MÍTICA DO TEMPO E DO ESPAÇO NA HAGIOGRAFIA MEDIEVAL |
title_full_unstemmed |
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ACERCA DA PERCEPÇÃO MÍTICA DO TEMPO E DO ESPAÇO NA HAGIOGRAFIA MEDIEVAL |
title_sort |
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ACERCA DA PERCEPÇÃO MÍTICA DO TEMPO E DO ESPAÇO NA HAGIOGRAFIA MEDIEVAL |
author |
Amaral, Ronaldo |
author_facet |
Amaral, Ronaldo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Amaral, Ronaldo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tempo Espaço Mito |
topic |
Tempo Espaço Mito |
description |
Desejamos refletir aqui sobre a natureza histórica da literatura hagiográfica para além de suas já tradicionais análises realizadas pela filologia, por estudos teológicos e mesmo históricos positivistas. Partindo do imaginário e da fenomenologia religiosa como opção teórico-metodológica para a compreensão dessas fontes literárias, e tendo em conta que ela cuida de realidades próprias da consciência simbólica, que edifica e se vê edificada por representações fundadas no símbolo e na visão analógica do mundo, queremos insistir que sua razão de ser, enquanto testemunho histórico deve contemplar as estruturas próprias do imaginário, dentre as quais estão o tempo e o espaço que devem ser verificados não por uma concepção monolítica, mas por sua constituição a partir de uma percepção plural e indômita a percepção dos diferentes espíritos, inclusive no seio de uma mesma tradição. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-12-09 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/13108 |
url |
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/13108 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/13108/10668 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora da PUCRS - ediPUCRS |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora da PUCRS - ediPUCRS |
dc.source.none.fl_str_mv |
Oficina do Historiador; Vol. 6 No. 2 (2013); 106-117 Oficina do Historiador; Vol. 6 Núm. 2 (2013); 106-117 Oficina do Historiador; v. 6 n. 2 (2013); 106-117 2178-3748 reponame:Oficina do Historiador instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) instacron:PUC_RS |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
instacron_str |
PUC_RS |
institution |
PUC_RS |
reponame_str |
Oficina do Historiador |
collection |
Oficina do Historiador |
repository.name.fl_str_mv |
Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
repository.mail.fl_str_mv |
||tatyana.maia@pucrs.br |
_version_ |
1799129359750004736 |