Breves considerações sobre a recepção de António Oliveira Salazar no panorama intelectual da Nova Ordem dos anos 30
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Oficina do Historiador |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24563 |
Resumo: | Em Le Siècle du Corporatisme, Mihail Manoilescu encapsulava o percepcionado triunfo do corporativismo integral sobre a democracia liberal e o comunismo em meados dos anos 30. Na sua mente, o corporativismo integral teria sido um passo inevitável na evolução filosófica de Homem (e das suas instituições políticas), alcançando maturidade política no início dos anos 30, marcando uma nova e hegemônica era na cena política e ideológica Europeia. Publicando Le Siècle du Corporatisme em 1934, o intelectual romeno estava plenamente consciente de que o Espírito do seu tempo favorecia a verificação de seus postulados, especialmente no rescaldo da crise de 1929 e o consequente colapso e incapacidade reactiva do sistema liberal-capitalista. António Oliveira Salazar emergiu deste caldo cultural, simbolizando o que Manoilescu e outros descreveram como a capacidade das Nações entenderam a necessidade de depositar nas mãos de certos selecionados indivíduos a iniciativa de transformação social. No final dos anos 30 a sua prática política e intervenções doutrinárias (publicadas regularmente na imprensa internacional), transformaram o português num dos principais intérpretes do corporativismo, especialmente após a publicação na França de Salazar. Le Portugal et son Chef (1934), Une Révolutions dans la Paix (1937) e Comment un relève un État (1937). Partindo deste conjunto de publicações, este trabalho pretende interpretar a recepção do Ditador português no panorama europeu dos anos 30. |
id |
PUC_RS-15_24e2f98f589a747defcc233267ef0d98 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/24563 |
network_acronym_str |
PUC_RS-15 |
network_name_str |
Oficina do Historiador |
repository_id_str |
|
spelling |
Breves considerações sobre a recepção de António Oliveira Salazar no panorama intelectual da Nova Ordem dos anos 30CorporatismAntónio Oliveira SalazarEstado Novo/New StateEm Le Siècle du Corporatisme, Mihail Manoilescu encapsulava o percepcionado triunfo do corporativismo integral sobre a democracia liberal e o comunismo em meados dos anos 30. Na sua mente, o corporativismo integral teria sido um passo inevitável na evolução filosófica de Homem (e das suas instituições políticas), alcançando maturidade política no início dos anos 30, marcando uma nova e hegemônica era na cena política e ideológica Europeia. Publicando Le Siècle du Corporatisme em 1934, o intelectual romeno estava plenamente consciente de que o Espírito do seu tempo favorecia a verificação de seus postulados, especialmente no rescaldo da crise de 1929 e o consequente colapso e incapacidade reactiva do sistema liberal-capitalista. António Oliveira Salazar emergiu deste caldo cultural, simbolizando o que Manoilescu e outros descreveram como a capacidade das Nações entenderam a necessidade de depositar nas mãos de certos selecionados indivíduos a iniciativa de transformação social. No final dos anos 30 a sua prática política e intervenções doutrinárias (publicadas regularmente na imprensa internacional), transformaram o português num dos principais intérpretes do corporativismo, especialmente após a publicação na França de Salazar. Le Portugal et son Chef (1934), Une Révolutions dans la Paix (1937) e Comment un relève un État (1937). Partindo deste conjunto de publicações, este trabalho pretende interpretar a recepção do Ditador português no panorama europeu dos anos 30.Editora da PUCRS - ediPUCRS2016-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24563Oficina do Historiador; Vol. 9 No. 2 (2016): Corporativismo; 61-78Oficina do Historiador; Vol. 9 Núm. 2 (2016): Corporativismo; 61-78Oficina do Historiador; v. 9 n. 2 (2016): Corporativismo; 61-782178-374810.15448/2178-3748.2016.2reponame:Oficina do Historiadorinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24563/15183Copyright (c) 2016 Oficina do Historiadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, José2016-12-21T15:47:08Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/24563Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriadorPRIhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/oai||tatyana.maia@pucrs.br2178-37482178-3748opendoar:2016-12-21T15:47:08Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Breves considerações sobre a recepção de António Oliveira Salazar no panorama intelectual da Nova Ordem dos anos 30 |
title |
Breves considerações sobre a recepção de António Oliveira Salazar no panorama intelectual da Nova Ordem dos anos 30 |
spellingShingle |
Breves considerações sobre a recepção de António Oliveira Salazar no panorama intelectual da Nova Ordem dos anos 30 Santos, José Corporatism António Oliveira Salazar Estado Novo/New State |
title_short |
Breves considerações sobre a recepção de António Oliveira Salazar no panorama intelectual da Nova Ordem dos anos 30 |
title_full |
Breves considerações sobre a recepção de António Oliveira Salazar no panorama intelectual da Nova Ordem dos anos 30 |
title_fullStr |
Breves considerações sobre a recepção de António Oliveira Salazar no panorama intelectual da Nova Ordem dos anos 30 |
title_full_unstemmed |
Breves considerações sobre a recepção de António Oliveira Salazar no panorama intelectual da Nova Ordem dos anos 30 |
title_sort |
Breves considerações sobre a recepção de António Oliveira Salazar no panorama intelectual da Nova Ordem dos anos 30 |
author |
Santos, José |
author_facet |
Santos, José |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, José |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Corporatism António Oliveira Salazar Estado Novo/New State |
topic |
Corporatism António Oliveira Salazar Estado Novo/New State |
description |
Em Le Siècle du Corporatisme, Mihail Manoilescu encapsulava o percepcionado triunfo do corporativismo integral sobre a democracia liberal e o comunismo em meados dos anos 30. Na sua mente, o corporativismo integral teria sido um passo inevitável na evolução filosófica de Homem (e das suas instituições políticas), alcançando maturidade política no início dos anos 30, marcando uma nova e hegemônica era na cena política e ideológica Europeia. Publicando Le Siècle du Corporatisme em 1934, o intelectual romeno estava plenamente consciente de que o Espírito do seu tempo favorecia a verificação de seus postulados, especialmente no rescaldo da crise de 1929 e o consequente colapso e incapacidade reactiva do sistema liberal-capitalista. António Oliveira Salazar emergiu deste caldo cultural, simbolizando o que Manoilescu e outros descreveram como a capacidade das Nações entenderam a necessidade de depositar nas mãos de certos selecionados indivíduos a iniciativa de transformação social. No final dos anos 30 a sua prática política e intervenções doutrinárias (publicadas regularmente na imprensa internacional), transformaram o português num dos principais intérpretes do corporativismo, especialmente após a publicação na França de Salazar. Le Portugal et son Chef (1934), Une Révolutions dans la Paix (1937) e Comment un relève un État (1937). Partindo deste conjunto de publicações, este trabalho pretende interpretar a recepção do Ditador português no panorama europeu dos anos 30. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-12-21 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24563 |
url |
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24563 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/24563/15183 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Oficina do Historiador info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Oficina do Historiador |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora da PUCRS - ediPUCRS |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora da PUCRS - ediPUCRS |
dc.source.none.fl_str_mv |
Oficina do Historiador; Vol. 9 No. 2 (2016): Corporativismo; 61-78 Oficina do Historiador; Vol. 9 Núm. 2 (2016): Corporativismo; 61-78 Oficina do Historiador; v. 9 n. 2 (2016): Corporativismo; 61-78 2178-3748 10.15448/2178-3748.2016.2 reponame:Oficina do Historiador instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) instacron:PUC_RS |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
instacron_str |
PUC_RS |
institution |
PUC_RS |
reponame_str |
Oficina do Historiador |
collection |
Oficina do Historiador |
repository.name.fl_str_mv |
Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
repository.mail.fl_str_mv |
||tatyana.maia@pucrs.br |
_version_ |
1799129361019830272 |