De regedor a refugiado, o protagonismo de Domingos Fernandes Carapeba no império atlântico holandês
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Oficina do Historiador |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/27427 |
Resumo: | Na história do Brasil Holandês, alguns indígenas ganharam notório conhecimento, dentre eles Felipe Camarão e Pedro Poty, e ao lado deles Antônio Paraupaba. Porém um nome, que chegou ao maior cargo que um índio poderia na administração neerlandesa no Brasil, é quase um completo desconhecido, sendo sua biografia até misteriosa para explicar o porquê tanto prestígio entre os seus irmãos potiguaras. Este artigo, fruto das pesquisas de doutoramento em História Social pelo Dinter UFF/URCA sob orientação de Elisa Garcia, busca traçar uma breve biografia deste líder potiguara que foi protagonista dentro do Império Atlântico Holandês até mesmo depois do fim do domínio batavo no Brasil. Pela ausência de fontes suficientes para uma pesquisa mais apurada, se tentará traçar a sua trajetória através da restrita produção historiográfica que o cita e na ampla produção sobre o Brasil Holandês. Para tanto é preciso mergulhar no mundo em que Domingos Fernandes Carapeba foi inserido, o mundo do Império Colonial Holandês no Atlântico tinha características semelhantes ao Espanhol e Português, mas também profundas diferenças, que talvez a maior tenha sido a religião. O protestantismo, neste caso especificamente o calvinismo, criou um ambiente mental muito diferente do católico, e talvez tenha proporcionado um ar de maior liberdade entre as nações que o abraçou. |
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