O viajante Duarte de Armas e sua obra imagética sobre a Fronteira Luso-Castelhana (1509)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruxen, Edison Bisso
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Oficina do Historiador
Texto Completo: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/12195
Resumo: Neste artigo busca-se demonstrar o valor da utilização da obra imagética Livro das Fortalezas, produzida pelo viajante Duarte de Armas, para constituição de representações sobre o “funcionamento” da fronteira luso-castelhana, em princípios do século XVI. A princípio, este códice pode ser identificado somente como um tratado de arquitetura militar, necessário para auxiliar na defesa do reino de D. Manuel de Portugal, frente as ameaças de Castela, em 1509. Mas uma análise mais atenta identifica registros humanizados, pela presença de camponeses em suas ocupações cotidianas, o movimento do comércio, rios sendo navegados por diversas embarcações e paisagens detalhadas, com diferentes relevos e cultivos. O Livro das Fortalezas pode ser definido como um álbum de arquitetura militar quinhentista, da maior relevância, realizado por um indivíduo que na tentativa de ser um prestativo burocrata da Casa Real, desempenhou, com brilhantismo, a tarefa de um viajante “etnógrafo”.
id PUC_RS-15_92daa5676ef17d68adc150a27e78126b
oai_identifier_str oai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/12195
network_acronym_str PUC_RS-15
network_name_str Oficina do Historiador
repository_id_str
spelling O viajante Duarte de Armas e sua obra imagética sobre a Fronteira Luso-Castelhana (1509)Livro das FortalezasViajante Duarte de ArmasFronteiro Luso-Castelhana.Neste artigo busca-se demonstrar o valor da utilização da obra imagética Livro das Fortalezas, produzida pelo viajante Duarte de Armas, para constituição de representações sobre o “funcionamento” da fronteira luso-castelhana, em princípios do século XVI. A princípio, este códice pode ser identificado somente como um tratado de arquitetura militar, necessário para auxiliar na defesa do reino de D. Manuel de Portugal, frente as ameaças de Castela, em 1509. Mas uma análise mais atenta identifica registros humanizados, pela presença de camponeses em suas ocupações cotidianas, o movimento do comércio, rios sendo navegados por diversas embarcações e paisagens detalhadas, com diferentes relevos e cultivos. O Livro das Fortalezas pode ser definido como um álbum de arquitetura militar quinhentista, da maior relevância, realizado por um indivíduo que na tentativa de ser um prestativo burocrata da Casa Real, desempenhou, com brilhantismo, a tarefa de um viajante “etnógrafo”.Editora da PUCRS - ediPUCRS2012-10-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/12195Oficina do Historiador; Vol. 5 No. 1 (2012); 82-100Oficina do Historiador; Vol. 5 Núm. 1 (2012); 82-100Oficina do Historiador; v. 5 n. 1 (2012); 82-1002178-3748reponame:Oficina do Historiadorinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/12195/8317Cruxen, Edison Bissoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-10-24T18:34:36Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/12195Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriadorPRIhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/oai||tatyana.maia@pucrs.br2178-37482178-3748opendoar:2012-10-24T18:34:36Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false
dc.title.none.fl_str_mv O viajante Duarte de Armas e sua obra imagética sobre a Fronteira Luso-Castelhana (1509)
title O viajante Duarte de Armas e sua obra imagética sobre a Fronteira Luso-Castelhana (1509)
spellingShingle O viajante Duarte de Armas e sua obra imagética sobre a Fronteira Luso-Castelhana (1509)
Cruxen, Edison Bisso
Livro das Fortalezas
Viajante Duarte de Armas
Fronteiro Luso-Castelhana.
title_short O viajante Duarte de Armas e sua obra imagética sobre a Fronteira Luso-Castelhana (1509)
title_full O viajante Duarte de Armas e sua obra imagética sobre a Fronteira Luso-Castelhana (1509)
title_fullStr O viajante Duarte de Armas e sua obra imagética sobre a Fronteira Luso-Castelhana (1509)
title_full_unstemmed O viajante Duarte de Armas e sua obra imagética sobre a Fronteira Luso-Castelhana (1509)
title_sort O viajante Duarte de Armas e sua obra imagética sobre a Fronteira Luso-Castelhana (1509)
author Cruxen, Edison Bisso
author_facet Cruxen, Edison Bisso
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cruxen, Edison Bisso
dc.subject.por.fl_str_mv Livro das Fortalezas
Viajante Duarte de Armas
Fronteiro Luso-Castelhana.
topic Livro das Fortalezas
Viajante Duarte de Armas
Fronteiro Luso-Castelhana.
description Neste artigo busca-se demonstrar o valor da utilização da obra imagética Livro das Fortalezas, produzida pelo viajante Duarte de Armas, para constituição de representações sobre o “funcionamento” da fronteira luso-castelhana, em princípios do século XVI. A princípio, este códice pode ser identificado somente como um tratado de arquitetura militar, necessário para auxiliar na defesa do reino de D. Manuel de Portugal, frente as ameaças de Castela, em 1509. Mas uma análise mais atenta identifica registros humanizados, pela presença de camponeses em suas ocupações cotidianas, o movimento do comércio, rios sendo navegados por diversas embarcações e paisagens detalhadas, com diferentes relevos e cultivos. O Livro das Fortalezas pode ser definido como um álbum de arquitetura militar quinhentista, da maior relevância, realizado por um indivíduo que na tentativa de ser um prestativo burocrata da Casa Real, desempenhou, com brilhantismo, a tarefa de um viajante “etnógrafo”.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-10-17
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/12195
url https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/12195
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/12195/8317
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora da PUCRS - ediPUCRS
publisher.none.fl_str_mv Editora da PUCRS - ediPUCRS
dc.source.none.fl_str_mv Oficina do Historiador; Vol. 5 No. 1 (2012); 82-100
Oficina do Historiador; Vol. 5 Núm. 1 (2012); 82-100
Oficina do Historiador; v. 5 n. 1 (2012); 82-100
2178-3748
reponame:Oficina do Historiador
instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron:PUC_RS
instname_str Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron_str PUC_RS
institution PUC_RS
reponame_str Oficina do Historiador
collection Oficina do Historiador
repository.name.fl_str_mv Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
repository.mail.fl_str_mv ||tatyana.maia@pucrs.br
_version_ 1799129359725887488