Os sentidos da festa: Mário Melo e as escolas de samba no carnaval recifense (1955-1956)
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Oficina do Historiador |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/19982 |
Resumo: | o presente artigo tem por objetivo analisar quais os motivos que levaram alguns membros da intelectualidade pernambucana a criticar a presença das escolas de samba no carnaval do Recife. Por que para alguns intelectuais o samba não poderia co-existir em meio a outras práticas culturais da folia recifense? Qual o sentido de tradição que estavam defendendo para aqueles dias de momo? O que estava em jogo para que o samba fosse condenado? Dentro desse processo elegi os escritos do jornalista Mário Melo, por ser ele uma das principais vozes deste cenário. Dar visibilidade a estes conflitos é procurar compreender naqueles "alegres" dias de momo não um campo de consenso harmônico, mas um meio de efetivação de disputas e embates entre diferentes práticas e tradições a serem legitimadas. |
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Os sentidos da festa: Mário Melo e as escolas de samba no carnaval recifense (1955-1956)Mario Melo - Escolas de Samba - Intelectuais - Historia do Recife - Cultura Popularo presente artigo tem por objetivo analisar quais os motivos que levaram alguns membros da intelectualidade pernambucana a criticar a presença das escolas de samba no carnaval do Recife. Por que para alguns intelectuais o samba não poderia co-existir em meio a outras práticas culturais da folia recifense? Qual o sentido de tradição que estavam defendendo para aqueles dias de momo? O que estava em jogo para que o samba fosse condenado? Dentro desse processo elegi os escritos do jornalista Mário Melo, por ser ele uma das principais vozes deste cenário. Dar visibilidade a estes conflitos é procurar compreender naqueles "alegres" dias de momo não um campo de consenso harmônico, mas um meio de efetivação de disputas e embates entre diferentes práticas e tradições a serem legitimadas. Editora da PUCRS - ediPUCRS2016-06-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/1998210.15448/2178-3748.2016.1.19982Oficina do Historiador; Vol. 9 No. 1 (2016): Radicalismos Políticos; 265-284Oficina do Historiador; Vol. 9 Núm. 1 (2016): Radicalismos Políticos; 265-284Oficina do Historiador; v. 9 n. 1 (2016): Radicalismos Políticos; 265-2842178-374810.15448/2178-3748.2016.1reponame:Oficina do Historiadorinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/19982/14548Copyright (c) 2016 Oficina do Historiadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Augusto Neves2016-06-29T18:25:29Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/19982Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriadorPRIhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/oai||tatyana.maia@pucrs.br2178-37482178-3748opendoar:2016-06-29T18:25:29Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
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