Gênero e esteriotipação em Sergio Y. vai à América: Cecilia Coutts em foco
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Navegações (Online) |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/navegacoes/article/view/23713 |
Resumo: | Materializamos neste ensaio uma leitura da representação da personagem Cecilia Coutts no romance Sergio Y. vai à América, uma narrativa de autoria de Alexandre Vidal Porto, lançada em 2014. Cecilia Coutts ganha nosso interesse na medida em que foi construída em primeiro grau pelo narrador, o psiquiatra Armando, cuja vaidade foi ferida pela percepção da impossibilidade da onipotência da análise clínica, dado a realidade suscetível da trapaça da linguagem – como já havia observado Barthes (1989). O olhar masculino psicologizante, presente na estruturação das personagens, objetifica Cecilia em razão de que a anula enquanto profissional ao se deter na descrição do seu corpo sensual, que distrai e desconcerta o psicólogo, conforme assegura o narrador. É sobre a construção desta imagem sexualizada oriunda da impossibilidade de domínio, por parte do narrador-personagem, sobre esta profissional de sucesso que nos deteremos nesta análise.********************************************************************Gender and stereotype in Sergio Y. vai à America: Cecilia Coutts in focusAbstract: In this essay we materialize a reading of the representation of the character Cecilia Coutts in the novel Sergio Y. vai à America, an narrative written by Alexandre Vidal Porto, launched in 2014. Cecilia Coutts wins our interest by the fact that she was built in first degree by the narrator, the psychiatrist Armando, whose vanity was hurt by the perception of the inability of the omnipotence of clinical analysis, given the likely reality of the language’ cheating – as already noted Barthes (1989). The psychologizing male gaze, present in the structure of the characters, objectifies Cecilia, focusing in the description of her sensual body, a body which distracts and disturbs the psychologist, as assures the narrator, thus, nullifying her as professional. It’s on the building of this sexualized image originated by the impossibility of the domain of this successful professional by the narrator – character, that we will concentrate in this analysis.Keywords: Sergio Y. vai à América; gender; Transgenderism; Woman; Contemporary literature |
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