Gênero e enfrentamento da dor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia Revista (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/18085 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi verificar a existência de diferenças de gênero na escolha de estratégias de enfrentamento da dor em pacientes com dor crônica. Foi realizado no Ambulatório de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP e na Liga de Dor da FMUSP e da EEUSP e contou com a participação de 60 sujeitos, sendo 30 homens e 30 mulheres. Dos 60, 3 homens e 3 mulheres foram sorteados randomicamente para se submeterem a uma entrevista semi-dirigida. Foram utilizados também: inquérito de dados demográficos, Escala Visual Analógica e o Questionário de Estratégia de Enfrentamento da Dor. Na análise quantitativa, verificaram-se diferenças entre os gêneros na intensidade da dor e na freqüência do uso das estratégias de enfrentamento “auto-afirmação de coping” e desvio da atenção. Na análise qualitativa constataram-se diferenças importantes quanto à atribuição de causalidade, impacto gerado pela dor, comportamentos adaptativos à dor e nas estratégias de enfrentamento e superação da condição dolorosa, informações sobre a doença, crenças religiosas e caracterização da dor. Como a dor é multidimensional, pode-se dizer que o questionário e a entrevista se complementaram, o primeiro contemplou o aspecto sensorial da dor e a segunda os aspectos emocionais, sociais e simbólicos. Esta pesquisa revelou resultados importantes, que devem ser mais explorados em futuros estudos. |
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