O tocar: a relação afetiva entre o homem e seu cão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/18628 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é refletir sobre a relação afetiva entre o cão e seu dono, frente às necessidades táteis deste. O cão foi escolhido por ter sido esta uma das poucas ligações mantidas pelo homem ao longo da evolução da sociedade. No início da civilização, a interação tátil era de extrema importância para o ser humano, porém, ao longo do processo evolutivo da sociedade ocidental, o homem passou a valorizar os sentidos de distância visão e audição e, conseqüentemente, nos tempos atuais, esta interação remete a um modo primitivo de se viver. O cão foi o primeiro animal de estimação domesticado pelo homem. Essa relação foi facilitada pelas semelhanças na estrutura social de ambos, a formação de família/matilha, e trouxe vantagens adaptativas, pois o cão ajudava na caça e na proteção, enquanto o homem oferecia comida e abrigo. Acredito que quando o homem ocidental apresenta dificuldades em ter relações táteis livres de críticas sociais, pode encontrar essa possibilidade na relação com o animal de estimação. Este trabalho discorre sobre a origem do cão doméstico, a simbologia do cão, a Terapia Assistida por Animais (TAA) e o desenvolvimento emocional através do toque. Através deste estudo, pesquisei sobre a relação que o homem estabelece com seu cão de estimação e suas relações afetivas, em que o toque está presente. Para tanto, solicitei a dois sujeitos um relato de vivência frente seu relacionamento com seus cães de estimação. Pude concluir que a percepção, a consciência de si-mesmo e as relações sociais do sujeito, sofreram melhoras qualitativas significantes |
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